O quarto bloco iniciou-se com um quebra-gelo por conta da performance de Daciolo, que promete tornar-se o mais folclórico de todos os candidatos presidenciais. Seu destaque, ainda que por razões hilárias, deve-se possivelmente a uma estratégia para eclipsar o destaque obtido anteriormente por Bolsonaro.

Ao tratar do problema das contas públicas, Ciro Gomes repetiu a velha fórmula socialista e errada: aumentar impostos sobre o setor produtivo e sobre heranças, atacando a propriedade e os meios de produção e geração de riquezas como se eles fossem o responsáveis pela descalabro do setor público brasileiro.

Ao comentar o problema da infraestrutura, Bolsonaro apontou o problema da corrupção no Ministério dos Transportes e os custos dos pedágios. Marina Silva, que prossegue quase desaparecida do debate, basicamente repete o programa petista para o setor.

Alckmin tenta mudar o tom e modulação de voz para sair do tom monocórdico de sua fala, que é essencialmente burocrática, para tentar fazer ecoar ou impactar suas propostas. A rigor, no debate inteiro, é quase impossível distinguir as falas de Marina e de Alckmin, mostrando o quanto eles expressam o establishment político que há décadas governa o país.

A jornalista feminista tentou provocar Bolsonaro falando de supostos privilégios dos militares. Bolsonaro fez a defesa apropriada e correta da instituição militar. O invasor de propriedades fez um discurso inflamado e dirigiu acusações a Bolsonaro, que respondeu nunca ter sido expulso do Exército, como de fato nunca foi, afirmando que quem lançou bombas e matou pessoas, como o Sargento Mario Kozel Filho, foi a chefe do invasor de propriedades, a ex-presidente petista.

Boulos tentou negar ser chefiado pela ex-presidente comunista, mas ridicularizado pelas pessoas no estúdio. O embate encerrou com o invasor sendo reduzido a pó e com Jair Bolsonaro fazendo uma defesa enfática das Forças Armadas e mencionando, pela terceira vez no debate, que seu vice é o General Hamilton Mourão. #CriticaNacional #TrueNews #RealNews