por paulo eneas
Conforme o Crítica Nacional vem antecipando há mais de um ano em nossos artigos e vídeos de análise política, o líder presidiário petista não será candidato a presidente nas eleições desse ano, e muito provavelmente nunca mais em nenhuma outra: na noite dessa sexta-feira, o Tribunal Superior Eleitoral aprovou por seis votos a um a inelegibilidade do chefe criminoso petista.
A decisão do TSE foi tomada com base na lei da Ficha Limpa, que proíbe a participação em pleitos eleitorais de condenados em segunda instância por um determinado rol de crimes, entre os quais os de corrupção e lavagem de dinheiro, os mesmos pelos quais o presidiário petista foi condenado. O criminoso petista encontra-se preso numa cela especial da Polícia Federal em Curitiba-PR por razões circunstanciais, pois em condições normais já estaria cumprindo pena em um presídio comum.
O fato de a corte eleitoral ter precisado se reunir, após muita pressão da opinião pública, para deliberar que um presidiário não pode ser candidato à Presidência da República já é por si só um indicador do grau de delinquência institucional que os treze anos de petismo e os oito anos de tucanato causaram ao País. Em uma situação de normalidade institucional, a pretensão de candidatura do presidiário petista seria rechaçada de pronto e de ofício.
O único voto dissonante foi de Edson Fachin, que usou o argumento absurdo e estapafúrdio de que a decisão da suprema corte de justiça brasileira deveria pautar-se não pelo que diz nosso ordenamento jurídico, mas pela opinião de burocratas de um certo Comitê de Direitos Humanos da ONU, cujas deliberações não têm, como nem poderiam ter, impacto ou relevância alguma sobre as decisões soberanas das instituições de Estado do Brasil.
O boato da foto do presidiário na urna eletrônica foi sepultado
A decisão do TSE sepultou de vez o boato que vinha circulando nas redes há algumas semanas de que os petistas teriam supostamente engendrado uma estratégia genial: essa estratégia consistiria em protelar com a candidatura do presidiário por meio de chicanas jurídicas, para fazer com que sua foto aparecesse na urna eletrônica. Dessa forma o eleitor seria enganado, pois estaria supostamente votando no condenado quando na verdade o voto iria para outro candidato.
Tal estratégia nunca daria resultado, pois a mudança feita na legislação eleitoral em 2013 obriga que o registro das candidaturas nas urnas eletrônica seja feito até vinte dias antes do pleito, após o julgamento dos pedidos de impugnação e a consequente homologação das candidaturas válidas. Como o registro da candidatura do criminoso foi impugnado, não haverá homologação e consequentemente não haverá foto do criminoso na urna de votação.
Os petistas poderão eventualmente recorrer da decisão junto ao próprio TSE e ao STF. Mas devido aos prazos e procedimentos, esses recursos terão efeito nulo, uma vez que a inelegibilidade do presidiário petista é inequívoca nos termos estabelecidos pela Lei da Ficha Limpa. Portanto, avaliamos que toda a estratégia montada pelos petistas em torno da candidatura fake de seu chefe criminoso presidiário encontra-se agora esgotada.
O que os petistas irão possivelmente fazer
Com a decisão do TSE, o líder petista criminoso e condenado à prisão ficará fora da disputa, cabendo aos petistas a opção de escolher outro nome do partido para a disputa presidencial. O mais provável é que escolham o nome de Fernando Haddad como o poste nacional do partido para disputar as eleições. No entanto, a escolha do ex-prefeito paulistano derrotado nas últimas eleições está longe de ser consensual entre os petistas.
Uma vez que os chefes petistas sabem, ainda que jamais admitam em público, que sofrerão uma derrota espetacular nas urnas, não será surpresa se o partido fizer outra escolha: decidir simplesmente por não ter candidato algum, para reforçar a narrativa vitimista de sua futura derrota como forma de alimentar a guerra política contra a direita vitoriosa, alegando uma suposta ilegalidade das eleições.
Para isso, os petistas poderão usar até mesmo os argumentos do setor minoritário e sectário da direita que prosseguiu, a partir de um dado ponto, insistindo na tese já vencida do voto em cédula, oferecendo de bandeja para a esquerda o argumento falacioso da ilegalidade do pleito por meio eletrônico. Alegar, por razões principistas, a suposta ilegalidade de um pleito que reúne todas as condições para a vitória da direita após décadas de hegemonia socialista e comunista é dar ao inimigo esquerdista o argumento que ele espera.
O mais provável ao nosso ver é que prevaleça o pragmatismo entre os petistas, e eles confirmem a candidatura do poste nacional Haddad. Mas como dissemos acima, o leitor do Crítica Nacional não deverá surpreender-se se o outrora maior partido comunista do País optar por ausentar-se do pleito e sugerir o voto em Ciro Gomes, por antever aquela que será a mais contundente derrota em sua história. #CriticaNacional #TrueNews #RealNews