por angelica ca e paulo eneas
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, notificou formalmente as Nações Unidas nesta segunda-feira (04/11) que os Estados Unidos irão abandonar o Acordo de Paris sobre Mudanças Climáticas, aprovado em dezembro de 2015 por mais de 195 países.
Donald Trump já havia anunciado a decisão no início do seu mandato em 2017, quando afirmou que o acordo prejudicaria a economia norte-americana e constituía-se em uma intromissão na soberania dos Estados Unidos:
“É hora de colocar Youngstown, Ohio, Detroit, Mich, Pittsburgh e Pensilvânia, juntamente com muitos outros locais em nosso grande país, antes de Paris, França.”
O Acordo Climático de Paris entrou em vigor legalmente em 4 de novembro de 2016, depois que os Estados Unidos e outros países aderiram formalmente a ele. No mês passado, Donald Trump chamou o acordo de “um desastre total”, destacando que as promessas do governo Obama, de reduzir as emissões de carbono, nos termos estabelecidos pelo acordo, prejudicariam a competitividade dos Estados Unidos.
Com a formalização da saída do Acordo Climático de Paris, os Estados Unidos se juntam à Nicarágua e à Síria como os únicos países da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas que não apoiam o tratado ambiental imposto pelas ONU à maioria dos países do mundo.
O Brasil é signatário do Acordo de Paris, firmado durante o governo Dilma Rousseff e ratificado pelo Congresso Nacional durante o governo de Michel Temer. Um dos maiores críticos do Acordo, o Dr. Ricardo Felício, geógrafo e meteorologista da USP, que chegou a ser cotado para assumir a pasta do Meio Ambiente no início do Governo Bolsonaro, chama a atenção para a rapidez inusual com que o o Brasil aderiu ao acordo.
Segundo o Dr. Ricardo Felício, entre a assinatura do acordo e a ratificação pelo parlamento brasileiro, transcorreram-se pouco mais de três meses, evidenciando assim a força e o poder do lobby ambientalista globalista em atuação no País.
A quase totalidade da base de apoio do Governo Bolsonaro na sociedade, defende que o Brasil também saia do acordo. Diferentemente dos Estados Unidos, a eventual saída do Brasil do Acordo de Paris não depende apenas do Presidente Bolsonaro, mas está sujeita à aprovação pelo Congresso Nacional. #CriticaNacional #TrueNews #RealNews