por angelica ca e paulo eneas
O presidente da Colômbia, Ivan Duque, anunciou nesta segunda-feira (25/11) a expulsão de pelo menos sessenta venezuelanos detidos em supostos protestos naquele país. Estes venezuelanos são acusados de praticar atos de vandalismo na Colômbia, e de terem participado de atividades contra a ordem pública e a segurança nacional nas manifestações que começaram em 21 de novembro.
A operação que resultou na detenção dos venezuelanos contou com a participação da Força Aérea da Colômbia, em coordenação com a Migração e a Polícia de Bogotá. Os venezuelanos detidos foram transferidos para Puerto Inírida, em Guainía, onde embarcaram em um navio da Marinha para serem levados para San Fernando de Atabapo, a fim de finalizar sua expulsão.
De acordo com o diretor de Migração da Colômbia, Christian Krüger, os venezuelanos expulsos não poderão voltar à Colômbia nos próximos dez anos. Ele ainda acrescentou que se entrarem irregularmente na Colômbia serão processados.
No último dia (21/11) teve início uma greve geral na Colômbia convocada por mais de cinquenta sindicatos, movimentos políticos de esquerda, estudantes, professores e indígenas, contra as políticas econômicas e sociais do presidente Ivan Duque. Foram realizadas manifestações nas principais cidades do país, como Bogotá, Medellín, Cali e Barranquilla.
Estas manifestações têm sido violentas, marcadas por atentados terroristas, saques a lojas e vandalismo, e já resultaram a inúmeros feridos e mais de cem pessoas presas. Na última sexta-feira (22/11), setenta e nove ônibus foram vandalizados e duzentos e trinta pessoas foram capturadas por causarem destruição e tumultos. Por conta da violência, o presidente Ivan Duque decretou toque de recolher em algumas localidades.
As ações que ocorrem na Bolívia são extensão de ações igualmente violentas e de caráter revolucionário iniciadas há algumas semanas no Chile, e coordenadas pelo Foro de São Paulo/Grupo de Puebla, que declarou sua intenção explícita de promover atos semelhantes em toda a América Latina. #CriticaNacional #TrueNews #RealNews