angelica ca e paulo eneas
A Câmara dos Deputados da Argentina aprovou nesta sexta-feira (11/12) o projeto de lei que legaliza o aborto no país. Foram 131 votos a favor, 117 contra e 6 abstenções. Pela nova legislação o aborto será permitido durante as primeiras 14 semanas de gravidez, sem a necessidade de justificativa.
Após esse período, o aborto poderá ser feito mediante alegação de estupro, bastando para isso o pedido e a declaração das mulheres maiores de 16 anos. Por sua vez, para meninas entre 13 e 16 anos, será exigido apenas um consentimento informado por escrito, enquanto para menores de 13 anos a declaração não será exigida.
A legislação aprovada torna na prática o aborto completamente livre na Argentina, que poderá tornar-se assim o país latino-americano onde mais se matam fetos impunemente.
A legalização do assassinato de fetos insere-se no processo de implantação de políticas de esquerda naquele país, governado pelo Foro de São Paulo. Estas políticas de esquerda já arrastaram a Argentina para uma de suas mais graves crises econômicas, que lançou quase metade de sua população na pobreza.