por paulo eneas
Os brasileiros serão submetidos à vacinação compulsória contra a covid. Esta vacinação compulsória será feita por meio de vacinas produzidas às pressas e sem qualquer garantia de sua segurança e eficácia. Dentre as vacinas a serem usadas nessa imunização em massa estará a vacina chinesa, negociada pelo tucano João Doria. Uma vacina que, até onde se sabe, não é usada em nenhum outro país, nem mesmo na própria China. Todas estas vacinas, incluindo a chinesa, serão pagas pelo orçamento público federal.
A obrigatoriedade da vacinação se dará não por meio da violência física do Estado, pois em tese não iremos ver as forças policiais levando cidadãos de bem à força para serem vacinados. A obrigatoriedade irá impor-se por meio de mecanismos de controle social avançados, que irão restringir direitos civis das pessoas que recusarem-se a serem vacinadas.
Os brasileiros não apenas serão obrigados a tomar a vacina, como ficarão desamparados juridicamente no caso de efeitos adversos e danos à saúde, por conta da isenção de responsabilidade legal que será exigida pelos laboratórios fabricantes. Esta exigência de isenção será concedida pelo Estado brasileiro, em flagrante ato lesivo à segurança e à vida de milhões de cidadãos.
As restrições de direitos civis irão ocorrer de maneira progressiva, até chegar-se a um ponto em que a vida da cidadão ficará inviabilizada em termos de acesso a serviços públicos ou privados, como transporte público e obtenção de documentos, obtenção de emprego, exercício de direitos básicos, direito de locomoção no território nacional, entre outros.
Diante desta inviabilização da vida prática, o cidadão não terá outra opção a não ser consentir em ser vacinado contra sua vontade se não desejar continuar vivendo como um pária em seu próprio país.
Todas as manifestações corretas verbalizadas pelo Presidente da República em período recente, como sua declaração de que vacina chinesa não é confiável ou seu posicionamento contrário à obrigatoriedade, terão efeito nulo. A realidade que vai impor-se, e que já vem se impondo, vai ser aquela que contaria todas as determinações do Chefe de Estado e a vontade da maioria dos brasileiros.
A obrigatoriedade da vacinação será sacramentada pelo poder judiciário, que é o poder decisório de facto no país, e que está em vias de formar nesta quinta-feira (17/12) maioria em favor da “obrigatoriedade não forçada”. O poder judiciário irá também retirar dos pais a capacidade de decidir pela vacinação ou não de seus filhos.
Nada do que está afirmado acima é novidade para o público do Crítica Nacional. Temos antecipado este cenário nos últimos meses, em nossas transmissões pelo youtube e em artigos de nosso website, mostrando que a ausência do exercício pleno de poder por parte do Executivo iria resultar na transferência gradual do poder de fato no país para o judiciário e governantes locais.
E é exatamente isso que está acontecendo agora. A vacinação compulsória não forçada, a possibilidade de Estados adquirirem e distribuírem vacinas estrangeiras sem autorização da Autoridade Nacional de Saúde, e a retirada do pátrio poder das famílias de decidirem sobre a vacinação, resume e sintetiza o que temos alertado nesse período.
A vacinação compulsória será, assim, o coroamento de um crescente totalitarismo e supressão das liberdades, contra o qual quem tinha e tem meios de fazer frente preferiu não fazê-lo, em nome da governabilidade. E o preço desta governabilidade será, e em muitos aspectos já tem sido, a liberdade e a segurança dos brasileiros.