O Ministério Público da Bahia entrou com uma ação na Justiça pedindo o afastamento da Dra. Raissa Soares do cargo de Secretária de Saúde de Porto Seguro, cidade do sul do estado, alegando que a médica recomenda e incentiva o uso de medicamentos que a promotoria considera “sem comprovação científica” para o tratamento da Covid-19.

O pedido foi feito pela promotora Lair Faria Azevedo, que também solicitou que a prefeitura de Porto Seguro suspenda a distribuição de medicamentos para tratamento da Covid-19.

Nas alegações apresentadas, a promotora afirma que a atuação da Dra. Raissa Soares seria atentatória aos “princípios da administração pública”, e estaria supostamente violando os “deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade e lealdade às instituições”.

As alegações são estapafúrdias, e constituem-se em mais um capítulo da perseguição que é feita por razões políticas e ideológicas contra médicos que, amparados pela tutela do Conselho Federal de Medicina e pela lei da liberdade do ato médico, exercem seu direito e dever de tratar seus pacientes.

A promotora, que não é cientista, coloca-se na posição de ditar a uma médica, que tem formação científica, que medicamentos possuem ou não validade científica. Mais do que inversão de valores e de papeis, trata-se de uma completa irracionalidade, que tornou-se a tônica de quase tudo que envolve a pandemia do vírus chinês.


 

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