Contrariando orientação do presidente, Arthur Lira não apenas pautou a votação do projeto como já sinalizou que a esquerda poderá contar com votos do Centrão para a aprovação da matéria.
por paulo eneas
Apoiadores do Presidente Bolsonaro nas redes estão apontando corretamente os absurdos do Projeto de Lei 2630 da Fake News, mas omitem que a articulação política do governo controlada pelo Centrão por meio da ministra Flávia Arruda tem sido omissa no esforço para barrar este projeto.
Da mesma forma que têm omitido que o próprio Centrão tem atuado por meio do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL) pela aprovação desta matéria, que juristas consideram eivada de inconstitucionalidades uma vez que fere o princípio constitucional da liberdade de expressão.
O Projeto de Lei 2630 das Fake News já foi aprovado pelo Senado Federal e tem como relator na Câmara dos Deputados o deputado federal comunista Orlando Silva (PCdoB-SP). Por sua vez, Arthur Lira contrariou orientação Presidente da República e anunciou que o projeto deverá ser votado na semana que vem.
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O presidente da Câmara dos Deputados e um dos líderes do Centrão vem usando de eufemismos para referir-se a um projeto de lei dizendo tratar-se de uma “lei moderada”, quando na verdade será um instrumento de cerceamento da liberdade de expressão, o que sempre foi o sonho de consumo da esquerda.
Os partidos da esquerda “oficial” não reúnem votos suficientes para a aprovação do projeto, que tem grande probabilidade de tornar-se lei com votos favoráveis de deputados do Centrão, que em tese formam a base aliada do governo no parlamento.
O que a realidade tem mostrado, como ficou evidenciado pela derrota da PEC do Voto Impresso, é que o Centrão constitui-se em um bloco político fisiológico que chantageia o presidente ao mesmo tempo que vota em favor da principais pautas que interessam à esquerda. Assim como fazia na época em que este mesmo bloco integrava a base de apoio, e fazia parte dos governos petistas de Lula e de Dilma Rousseff.
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