por paulo eneas
Existe uma opinião corrente entre muitos analistas de que a invasão da Ucrânia pela Rússia deveu-se em grande parte à fragilidade e tibieza dos líderes políticos das principais democracias liberais do Ocidente. Essa percepção foi reforçada até mesmo por Donald Trump, que afirmou há poucos dias que Vladimir Putin não invadiria a Ucrânia se ele, Donald Trump, estivesse à frente da Casa Branca.
Há muita verdade nesta análise. Um Ocidente que tem como “líderes” figuras como Joe Biden, Emmanuel Macron, Olaf Schultz, Justin Trudeau e outros fantoches globalistas, e que está impregnado da cultura identitária, feminista, ambientalista, e todo o resto do lixo da agenda imposta pelos globalistas, emite um sinal claro aos seus inimigos de que não está disposto a lutar por coisa alguma.
Mas há um elemento faltante nesta análise e que podemos conjecturar que possivelmente tenha escapado ao cálculo de risco elaborado pelo próprio Vladimir Putin em sua decisão de invadir a Ucrânia. Este elemento faltante é o entendimento de que estes líderes frágeis a rigor não detêm poder algum de decisão nas questões que realmente importam.
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As decisões que realmente importam são tomadas no Ocidente justamente pelos agentes globalistas associados às grandes corporações metacapitalistas, às big techs, às companhias transnacionais da big pharma e são no mais das vezes pautadas pela pressão de opinião pública gerada pelos meios de comunicação de massa, que por sua vez são financiados e controlados justamente pelos mesmos globalistas que colocaram esses fantoches no poder político nestes países.
Falar portanto em fraqueza dos líderes ocidentais, no que diz respeito à agressão russa ao território ucraniano, é apontar o dedo para o boneco e ignorar o ventríloquo que o manipula. Estes líderes exibiram a fraqueza institucional “necessária” para que Vladimir Putin desse vazão às suas aspirações expansionistas.
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Mas o que temos observado logo após a invasão é que a resposta das corporações e dos organismos internacionais, institucionais ou privados, controladas pelos globalistas não está necessariamente na mesma linha da fraqueza institucional destes líderes.
As sanções econômicas, o quase “cancelamento” da Rússia do sistema financeiro internacional e uma série de outras medidas não podem ser descritas como exibição de fraqueza, ainda que seus reais efeitos na economia da Rússia ainda estão para ser avaliados, principalmente considerando o retaguarda econômica da China.
Se o ditador Vladimir Putin tinha ou não percepção prévia desta resposta direta que seria dada pelos próprios agentes globalistas, e não por seus fantoches ocupando posições governamentais, não temos como avaliar. Mas seguramente não se pode afirmar que estes agentes estejam agindo com a mesma fraqueza e tibieza dos governantes que cumprem suas ordens.
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