por rose rocha
A campanha começou e a imprensa já prepara o roteiro do “mise en scène” para fabricar o novo presidente do Brasil. O cenário é de amnésia geral. Mas não importa. O vale-tudo para ressuscitar a “boquinha” com o dinheiro público está acima de qualquer honestidade intelectual que salve o País das garras do PT.
Os recentes pronunciamentos do candidato à presidência da república, Luiz Inácio Lula da Silva, só não assombram os jornalistas, capachos da esquerda. Lula agora, quer um país para chamar de seu e não se abstém de pudor algum ao dizer parlapatices que se tornam públicas, pois a mídia trata logo de passar um photoshop nos dizeres do embusteiro e segue o baile.
O plano de governo de Lula passa bem longe de um país democrático e próspero, mas muito perto dos que vivem o socialismo na pele e osso, como a Venezuela, que caiu de 4ª nação mais rica do mundo para o país mais pobre da América Latina, passando à frente do Haiti, pois 94,5 % da população venezuelana vive em situação de pobreza e 76,6%, abaixo dessa linha.
Reflexo da política econômica Chavista e do autoritarismo de Maduro. Na Argentina de Fernández e Cristina Kirchner, a taxa de pobreza já chega a 42%, com uma inflação de 52% ao ano.
O Brasil de Lula não avança e segue à risca a velha receita da derrocada dos companheiros latinos, que assistem ao esboroamento de democracias sufocadas rumo a ditaduras sólidas que mantêm cheios os bolsos dos tiranos e o pensamento crítico censurado. O ex-presidiário, condenado pela Lava-Jato propõe o cabresto público e a imprensa amestrada aplaude. A revogação da Reforma Trabalhista e a regulação da mídia é só o princípio do fim.
A volta de Lula significa o fortalecimento dos sindicatos, alvará para o MST voltar a invadir terras, distribuição de milhões em dinheiro público para a Lei Rouanet e ONGs, estatização de empresas privadas para manter inchada a máquina pública, loteamento de estatais, injeção de dinheiro dos cidadãos brasileiros em ditaduras de outros países.
O passe livre dado ao ex-detento pelo STF, permite ao malandro desfilar pelo mundo disfarçado de estadista, enquanto os novos editores dos meios de comunicação tratam de apagar o passado do falastrão por aqui. Todavia, o prontuário do PT é longo:
• Mensalão
• Escândalo do DENIT
• Escândalo dos Bingos
• Escândalo dos Fundos de Pensão
• Operação Porto Seguro
• Caso Erenice Guerra
• Enriquecimento do Palocci
• Caso Idelli Salvatti
• Caso Fernando Pimentel
• Caso do Ministério dos Transportes
• Caso do Ministério dos Esportes
• Caso do Ministério do Trabalho
• Escândalo da Petrobras
Sem falar nos 14 milhões de desempregados que o PT conseguiu deixar, sem a ajuda da pandemia.
No estilo “Diga-me com quem roubas e te direi quem és”, Alckmin é o mais novo ressuscitado da mídia. O antigo rival do petista quer provar que chuchu dá mesmo em qualquer lugar e caráter é coisa para amadores – vende a alma e o resto de dignidade que lhe falta em busca do último suspiro político para enterrar a carreira pública de vez.
Enquanto as pesquisas dos Institutos, avalizadas pelos jornais abstêmios do dinheiro público, colocam Lula em primeiro lugar, o molusco alimenta as redes sociais com imagens antigas no meio do povo. Entretanto, não se atreve a andar duas quadras na Avenida Paulista para confirmar o resultado que os coleguinhas das redações inflam o peito ao vociferar.
Lula nunca fora preso político. É o retrato do Brasil que não dá certo. Do Brasil que rouba. Que é nivelado por baixo. Da educação que não ensina. Da saúde que não investe. De estradas que levam a lugar nenhum. Do país que defende a Amazônia, enquanto 50% da população não tem rede de esgoto e 55% dos dejetos é jogado na natureza. Do empregado que não pode ser patrão.
O jornalismo de omissão se esquiva da verdade e joga para debaixo do tapete o lixo deixado pelos governos Lula e Dilma. Anulará a crise econômica mundial gerada pela pandemia e jogará a conta no bolso do atual governo. Quer apagar a história para que o Brasil volte a ser conhecido como o País da Lei Rouanet, Futebol e Carnaval.
Rose Rocha é jornalista e comentarista da Jovem Pan Maringá e Panflix. É produtora de TV e atuou como âncora dos telejornais da Band e Globo. É uma das vozes femininas com pensamento liberal-conservador no Brasil.
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