por paulo eneas
O blog O Antagonista publicou na última sexta-feira (13/12) uma nota, que pode ser vista nesse link aqui, afirmando que a não renovação do contrato do MEC com a Fundação Roquete Pinto foi uma forma de retaliação, pelo fato de a fundação não aceitar supostas indicações políticas vindas da Casa Civil de pessoas supostamente não qualificadas. A nota é baseada na “avaliação” feita pelo diretor da fundação, Francisco Câmpera.
Segundo apuramos, a informação é falsa. Em primeiro lugar porque não houve indicação formal do MEC para cargos na Fundação Roquete Pinto, por tratar-se de uma entidade privada. Em segundo lugar, os ofícios mostrados na nota de O Antagonista dizem a respeito aos nomes sugeridos, e não a “indicações políticas da Casa Civil”, como o blog afirmou. Os próprios ofícios explicitam essa condição.
A alegação do Sr. Francisco Câmpera de que houve pressão ou imposição por parte do governo para que a fundação contratasse as pessoas sugeridas, se não for comprovada pelo autor, configurará crime de calúnia. Pois se tal imposição ocorresse, estaria configurado crime de improbidade administrativa por parte do agente público que supostamente exerceu esta pressão, uma vez que o governo não pode interferir no funcionamento de uma entidade privada.
Nossas fontes asseguraram e reiteraram que o MEC decidiu não renovar o contrato com a Fundação Roquete Pinto pela razões que expusemos no artigo Guerra Dos Globalistas Contra Ministro Weintraub: Parte Da Direita Atua Como Inocente Útil, e que incluem o fato de a TV Escola não ter grade horária definida, não apresentar indicadores de audiência, e ter sido incapaz ao longo dos meses recentes de exibir indicadores financeiros e de desempenho, conforme lhe foi solicitado.
Ao insinuar que a motivação para a não renovação deveu-se a retaliação por supostas indicações políticas para cargos na fundação privada por parte de agentes públicos, tanto o diretor da Fundação Roquete Pinto, Francisco Câmpera, quanto O Antagonista mentem, pois sugerem estar o governo adotando práticas que configurariam improbidade administrativa, além de estarem em desacordo com as diretrizes do Presidente Bolsonaro. #CriticaNacional #TrueNews #RealNews