por paulo eneas
O presidente Jair Bolsonaro decidiu demitir nesta terça-feira (20/12) o diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal, Silvinei Vasques, que exercia a função deste abril de 2021. A dispensa de Vasques foi publicada na edição desta terça-feira do Diário Oficial da União, como pode ser visto neste link aqui e no print de imagem mais abaixo.
Silvinei Vasques estava entre os aliados políticos do presidente Bolsonaro e era próximo do senador Flávio Bolsonaro. Vasques ganhou a atenção do público no segundo turno das eleições presidenciais, por conta da operações da PRF nas estradas procurando coibir suspeitas de transporte ilegal de eleitores.
No final do mês de novembro, Vasques tornou-se réu em uma ação por suposta improbidade administrativa. No início do mesmo mês, a Polícia Federal passou a investigar Vasques por conta da atuação da Polícia Rodoviária Federal diante das manifestações que estavam promovendo o bloqueio de rodovias.
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O então diretor-geral da PRF chegou a ser ameaçado de prisão pelo Supremo Tribunal Federal por suposta desobediência de ordem judicial para o desbloqueio de rodovias que estavam sendo obstruídas por ações de caminhoneiros em protesto contra o resultado das eleições.
No dia 15 de novembro, o Ministério Público Federal do Rio de Janeiro pediu o afastamento de Vasques da chefia da PRF. O então diretor saiu de férias do cargo sem data definida de retorno.
Sua demissão do cargo de diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal marca mais um episódio em que um aliado do presidente é simplesmente abandonado pelo caminho, como já ocorreu com inúmeros outros aliados ao longo dos últimos três anos.
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