por angelica ca e paulo eneas
Um ataque russo com mísseis balísticos fragmentadores no centro da cidade ucraniana Sumy matou pelo menos 34 civis e deixou outras 117 pessoas feridas na manhã deste Domingo de Ramos (13/04). Quinze crianças ucranianas ficaram feridas e duas morreram no ataque.

O ataque, realizado com mísseis balísticos fragmentadores no início da Semana Santa, foi o o mais mortal nestes últimos meses da Guerra da Ucrânia, que foi invadida pela Rússia em fevereiro de 2022. Desde o final do ano passado a guerra escalou para um conflito mais amplo com a entrada da Coreia do Norte ao lado da Rússia na invasão à Ucrânia.

O ataque ocorre no momento em que a Rússia sente-se mais estimulada por Washington a prosseguir em sua guerra agressão, uma vez que Donald Trump vem dando sinais claros de apoio às ambições expansionistas russas, ao mesmo tempo em que se recusa a tratar a Rússia como agressora e responsabiliza a Ucrânia pela agressão sofrida.

Muitos cidadãos ucranianos estavam a caminho ou reunidos no Domingo de Ramos quando mísseis balísticos russos atingiram o centro da cidade.

O ataque russo foi um típico ato de crime de guerra, uma vez que os alvos eram todos civis, e não instalações militares ou tropas ucranianas. O ataque repete crime de guerra semelhante praticado pelos russos há uma semana, quando um ataque à localidade ucraniana de Kryvyi Rih matou outras 20 pessoas, todas civis ucranianos.

O bombardeio russo deste final de semana se soma à longa lista de crimes de guerra que a Rússia vem praticando contra civis da Ucrânia desde o início da invasão russa. Apesar das denúncias internacionais, o ditador Vladimir Putin continua a perpetuar esses crimes, agora com o apoio explícito da Casa Branca chefiada pelo seu aliado mais importante: Donald Trump.

Vídeos que circularam nas redes sociais após o ataque mostram corpos espalhados pelas ruas e vários veículos, incluindo um ônibus, que sofreram grandes danos no ataque. O medíocre secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, limitou-se a emitir uma declaração burocrática e protocolar sem efeito algum.

Por sua vez, Donald Trump usou do cinismo que lhe é próprio ao comentar o ataque, afirmando: “Me disseram que foi um erro, e se eles [os russos] afirmaram que foi um erro, é por que foi”.

O ditador Vladimir Putin vem cometendo crimes de guerra e genocídio contra os ucranianos desde o início da guerra de agressão, assim como foi feito pelo seu antecessor Josef Stalin décadas atrás com o Holodomor.

A diferença é que agora o ditador russo conta com o apoio político da direita ocidental, que não vê obstáculo moral algum em um regime de ditadura invadir uma nação soberana e matar seus civis, desde que esta agressão e estes crimes sejam cometidos em nome de um combate contra o espantalho que essa direita cúmplice de criminosos chama de “globalistas”.

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