por angelica ca e paulo eneas
O senador comunista Bernie Sanders venceu a segunda prévia do Partido Democrata em New Hampshire nesta terça-feira (11/02), e emergiu como favorito na disputa presidencial norte-americana de novembro contra o presidente Donald Trump. Ele também aparece como favorito para as prévias dos estados de Nevada e Carolina do Sul.
Bernie Sanders, um comunista que convenientemente se auto define como um democrata socialista, concorreu nas prévias dos democratas em 2016, e perdeu para a abortista Hillary Clinton, ainda que seja ele próprio, Bernie Sanders, um defensor assumido do assassinato de fetos, como é usual em todo comunista.
Em seu plano de governo, claramente de agenda esquerdista e globalista, Bernie Sanders promete evitar guerras sem autorização do Congresso americano, legalizar a maconha, igualar os salários de homens e mulheres, além de defender o aborto e de declarar a mudança climática como uma emergência nacional.
Uma agenda comunista e globalista para os Estados Unidos
De acordo com o Washington Post, Bernie Sanders pretende reverter uma série de ações tomadas pelo presidente Donald Trump. Entre elas está a promessa de Sanders de praticamente abrir as fronteiras dos Estados Unidos para supostos refugiados e conceder status legal a imigrantes ilegais trazidos para o país quando crianças.
Bernie Sanders também pretende assinar uma ordem executiva para derrubar a política pró-vida adotada por Donald Trump, além de obrigar os americanos a financiar, por meio de impostos, a Planned Parenthood, empresa que promove o assassinato e comercialização de partes de corpos de fetos.
Na primeira semana de seu mandato, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou uma ordem executiva, conhecida como Política da Cidade do México ou Lei de Proteção à Vida na Assistência Global à Saúde, que revogou o financiamento público a grupos internacionais que promovem ou pratiquem aborto no exterior, como a empresa abortista International Planned Parenthood.
Em contraste, durante a 47ª Marcha Pela Vida que reuniu milhares de pessoas contra a agenda abortista, dentre elas centenas de jovens, o candidato esquerdista Bernie Sanders publicou em suas redes sociais uma mensagem afirmando que o aborto é cuidado de saúde.
Durante o primeiro debate nacional das primárias presidenciais democratas, realizado em de 12 setembro do ano passado, Bernie Sanders recusou-se a chamar Nicolas Maduro daquilo que ele é exatamente, um ditador. Ele também recusou-se a reconhecer Juan Guaidó como presidente interino da Venezuela, e afirmou que a renúncia de Evo Morales foi um golpe.
It is not the economics, stupid!
É possível que Bernie Sanders venha a ser o candidato do Partido Democrata nas eleições presidenciais norte-americanas deste ano. Por sua vez, uma hipotética, e no nosso entender altamente improvável, chegada de Bernie Sanders à Casa Branca seria o equivalente à vitória de um candidato do PSOL nas eleições presidenciais brasileiras.
O fato de um comunista como Bernie Sanders ser um concorrente a ser levado em consideração para as eleições norte-americanas, assim como o sindicalista comunista pró-islâmico Jeremy Corbyn ser um concorrente efetivo à chefia do governo britânico, serve para mostrar que o clichê usado por muitos analistas políticos, segundo o qual é economia que define o rumo da política (it is the economy, stupid) não passa apenas de um clichê.
No caso dos Estados Unidos, a economia vai muito bem há décadas, com momentos de maior ou menor crescimento, e o número de pobres naquele país (segundo os padrões norte-americanos) é mínimo.
A despeito disso, o movimento comunista é mais forte nos Estados Unidos do que em qualquer outro lugar do mundo. O que mostra que não é a economia, mas a guerra política na esfera da cultura, das mentalidades e dos valores de um povo que define o rumos da política e, em última instância, as relações de poder.