por paulo eneas
A semana foi tomada pela tentativa de exploração política, por parte da grande imprensa e de segmentos liberais, do fato de Jair Bolsonaro ter feito uma afirmação sobre Hugo Chavez em 1999 que denotava o desconhecimento que a esmagadora maioria das lideranças políticas brasileiras tinham àquela época a respeito do projeto comunista do Foro de São Paulo. Projeto esse do qual Hugo Chávez era um de seus executores, e que estava preparando para dar início à sua implementação, após chegar ao poder na Venezuela nas eleições do final do ano anterior.
No final do ano de 1998 os próprios venezuelanos em sua maioria desconheciam a natureza comunista do projeto político representado pelo chavismo, o que foi um fator essencial para assegurar a vitória de Hugo Chávez nas eleições daquele ano, e com uma razoável margem de votos. Da mesma forma como a maioria dos brasileiros elegeu Lula quatro anos mais tarde, por desconhecer a real natureza do petismo e o que ele viria a representar para o país.
O chavismo e o petismo, duas expressões muito similares do movimento comunista latino-americano, chegaram ao poder em seus países usando da mesma estratégia de dissimulação, engodo e ocultação de seus reais propósitos diante dos olhos e ouvidos da população. Essa mentira e dissimulação ficaram evidentes, por exemplo, em uma entrevista do então candidato Hugo Chávez um dia antes da eleição de dezembro de 1998, como pode ser visto no vídeo abaixo.
As Palavras de Jair Bolsonaro & As Ações Concretas de Fernando Henrique Cardoso
As afirmações feitas por Jair Bolsonaro em 1998 a respeito de Hugo Chávez refletiam o desconhecimento que o deputado tinha da natureza do chavismo naquela época. O mesmo desconhecimento que estava presente na quase totalidade das figuras públicas brasileiras de então. O professor Olavo de Carvalho era uma das poucas vozes daquele período que vinha alertando já havia alguns anos sobre o Foro de São Paulo e suas estratégias essencialmente dissimuladoras no continente. Esse alerta era solenemente ignorado pelos formadores de opinião e por toda a grande imprensa.
Pouco tempo depois de ter feito a declaração elogiosa a Hugo Chávez, Jair Bolsonaro tornou-se uma das principais figuras públicas do país a denunciar o chavismo e o Foro de São Paulo. E fazemos aqui um desafio aos detratores de Jair Bolsonaro no sentido de apontar algum outro político que, no âmbito e nos limites da atuação de um parlamentar no Brasil, tenha combatido e denunciado mais o chavismo, o comunismo e Foro de São Paulo e suas relações com o crime organizado, do que o deputado Jair Bolsonaro.
Por outro lado, se a afirmação feita por Jair Bolsonaro foi tão somente uma declaração incorreta dada em uma entrevista, e que não teve qualquer consequência prática, o mesmo não pode ser afirmado em relação a Fernando Henrique Cardoso. O chefe-mor tucano e Presidente da República na época seguramente sabia das reais intenções do chavismo, pois estas estavam e estão no escopo da estratégia de ação da esquerda latino-americana reunida no Foro de São Paulo, que ele próprio e seu partido ajudaram a fundar.
Mais do que palavras, as ações concretas que Fernando Henrique Cardoso adotou nos primeiros anos do regime de Hugo Chávez na Venezuela, principalmente quando começou a evidenciar-se para o público a natureza narco-comunista do chavismo, mostraram claramente a adesão e o alinhamento do tucanato socialdemocrata brasileiro ao projeto político ideológico de natureza comunista representada pelo chavismo.
O ponto alto dessa adesão inequívoca dos tucanos aos chavismo, traduzida em ações concretas e não apenas em declarações descuidadas, ocorreu em 2002, quando Fernando Henrique Cardoso, na condição de Presidente da República do Brasil, exerceu papel fundamental no esforço geopolítico e diplomático para reconduzir Hugo Chávez ao poder na Venezuela.
O então proto-ditador venezuelano havia sido deposto por uma ação cívico-militar no ano de 2002, levada a cabo num esforço de tentar interromper o processo instalação do comunismo que estava em curso naquele país. A ação de Fernando Henrique Cardoso para salvar o chavismo e o comunismo na Venezuela encontra-se descrita no artigo mostrado ao final desse matéria.
Um peso e duas medidas e uma memória curta
Os segmentos liberais que hoje condenam ou pretendem fazer exploração política de uma declaração feita por Jair Bolsonaro há dezoito anos, são os mesmos que até há poucos meses ou semanas estavam empenhados em ações concretas de apoio à aparentemente agora moribunda pré-candidatura presidencial do tucano socialdemocrata João Doria.
O mesmo João Doria desarmamentista e amigo de muçulmanos na capital paulista, e que mais de uma vez declarou seu apoio a Hillary Clinton, que se eleita fosse nos Estados Unidos daria continuidade à estratégia de Barack Obama de fechar os olhos e ser conivente com a expansão do comunismo e do islã na América Latina.
Esses setores liberais, que seguramente não expressam o pensamento de todas as pessoas de bem que apresentam-se como liberais em nosso país, são os mesmos que não veem objeção moral ou política alguma em usar das mesmas narrativas falaciosas inventadas pela esquerda a respeito de Jair Bolsonaro, com a finalidade de fazer guerra política contra o único nome da direita brasileira capaz hoje de fazer frente aos globalistas e seus aliados comunistas na disputa presidencial do ano que vem.
Esses setores, representados principalmente pelo MBL e por figuras em torno do ILISP, têm feito do combate à direita e aos conservadores, na figura de Jair Bolsonaro e seus apoiadores, a sua pauta prioritária, ao mesmo tempo em que jogam para a própria plateia usando uma estratégia de dissimulação: o embate retórico conveniente ao moribundo petismo, que tem lhes servido de espantalho. Para isso esses setores nem mesmo se furtam de tomar emprestado as ferramentas usadas pela grande imprensa para fazer guerra política contra a direita. Uma guerra que tem mostrado-se árdua e sofrida para esses segmentos, pois quanto mais tentam demonizar o nome do candidato da direita, mais ele sai fortalecido, como no caso desse episódio. #CriticaNacional #TrueNews
Muito a calhar sobre esse tema, além do ótimo artigo acima, foi a postagem editada há pouco no Mídia Sem Máscara, de Thiago Cortês: http://midiasemmascara.org/artigos/indicados-editor/destaques/o-messianismo-dos-anti-bolsonaro/
No artigo do MSM, Cortês, na linha do conservador Michael Oakeshott, expõe a turba liberal e sua obsessão em atacar o Bolsonaro, comportando-se como uma seita messiânica ansiosa por um salvador absoluto, que venha com um pacote para solucionar magicamente todos os problemas que assolam o país.
Cortês não usa o termo, mas eu uso aqui para essa gente: hipócritas. Tão hipócritas como costumam ser os esquerdistas. Se há algo que nenhum brasileiro espera mais de um presidenciável é o velho lero-lero de promessas, a velha afetação de ser o elemento perfeito e acabado para resolver os ditos problemas e salvar a nação. Como é costume, tais candidatos mostram uma aparência de profundos conhecedores, de economia nacional, por exemplo. Nesse meio, Bolsonaro surge como um notório contraste, opondo a esse vendaval de mentiras a sinceridade, a humildade e a prudência que jamais vimos antes neste país. Não tem registro de envolvimento em negócios escusos, especialmente no cumprimento de seus mandatos. Reconhece opiniões equivocadas de um passado já distante, o que é absolutamente normal e indica dignidade. Aí, o que fazem os liberalóides? Escracham o presidenciável de um modo sórdido e intelectualmente desonesto.
Bolsonaro incomoda essa gente, porque eles conseguem ver nele a defesa dos valores e princípios mais caros à nossa civilização ocidental cristã. É o caso do ódio a Donald Trump: bastaria a postura antiabortismo do presidente americano para atrair hostes de militantes, artistas e intelectuais enfurecidos contra ele.
Mas quem é esse tal Fernando Henrique Cardoso? Sociólogo marxista/stalinista/leninista, um intelectual esquerdista que no seu reinado sobre o Brasil, habituou-se a comer bem a e a beber os melhores vinhos que as fabulosas caves do Palácio possuíam e que acabaram sendo saqueadas pelo lula, um maconheiro que quis implementar o uso irrestrito e legal da maconha no Brasil, do qual ainda é o seu principal porta voz.
Um homem vale e é reconhecido pelas suas ações, suas amizades, logo sobre esse tal FHC só o podemos apenas reconhecer pela negativa, pela negação e respeito para com o Brasil.
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