por paulo eneas
O impostor Joe Biden assumiu nesta quarta-feira (20/01) o cargo de chefe de governo dos Estados Unidos, contrariando assim todas as narrativas imaginárias que circularam em parte da direita norte-americana e brasileira em recentes, narrativas estas que anunciavam uma suposta virada de mesa que impediria o impostor eleito em um processo eleitoral fraudulento de assumir a chefia da Casa Branca.
Estas narrativas imaginárias falavam desde intervenção de forças militares para impedir a posse de Joe Biden, até a suposta prisão do impostor e pedófilo comunista, que seria detido tão logo ele “consumasse o crime” de tomar posse como presidente-impostor dos Estados Unidos.
Outras narrativas falavam em uma suposta estratégia na qual as visíveis e flagrantes derrotas sofridas por Donald Trump e os conservadores seriam interpretadas como etapas planejadas desta mesma estratégia para viabilizar um contra-ataque final. Nenhum dos proponentes destas narrativas forneceram qualquer evidência material que as corroborasse.
O principal efeito destas narrativas imaginárias na direita norte-americana foi, além de vender uma falsa esperança, desarmar uma parcela dos apoiadores do próprio ex-presidente norte-americano Donald Trump. Estes apoiadores, em vez de partir para ação concreta, permaneceram na expectativa de alguma “coisa grande” que fosse acontecer no dia da posse do impostor Joe Biden para virar o jogo em favor dos republicanos.
Dentre aqueles que disseminaram estas narrativas imaginárias estava um grupo denominado Q-Anon, que acredita-se ser na verdade um grupo de desinformação que atuou com esse propósito deliberado de criar uma expectativa de efeito paralisante entre os apoiadores do ex-presidente norte-americano. Da mesma forma, toda a expectativa criada em torno de uma suposta Operação Storm e outras similares mostrou-se sem fundamento algum.
Lição a ser aprendida: jamais confiar em narrativas imaginárias
O Crítica Nacional nunca deu respaldo ou endosso a estas narrativas. Conforme afirmamos ao longo desses meses de sucessão presidencial norte-americana, houve dois momentos críticos em que haveria alguma possibilidade de reversão da fraude eleitoral. O primeiro momento foi a ação do Estado do Texas na Suprema Corte de Justiça dos Estados Unidos.
Acreditava-se que em vista da robustez desta ação a justiça iria de fato desmontar a fraude. Como sabemos, isso simplesmente não aconteceu. A partir daí, as possibilidades de reversão da fraude na esfera da justiça passaram a ser praticamente inexistentes, o que confirmou-se em seguida. Passaram a restar então apenas as opções de reversão política na sessão conjunta do Congresso dos Estados Unidos.
Ocorre que a esquerda foi hábil o bastante para inviabilizar esta reversão, ao infiltrar elementos do grupo terrorista Antifa na manifestação republicana do dia 6 de janeiro, e que resultou na invasão do Capitólio. A invasão da sede do poder legislativo norte-americano mudou o ambiente político por completo e em poucos minutos, jogando por terra qualquer possibilidade de reverter politicamente o cenário em favor de Donald Trump.
A partir deste episódio ficou claro que nada mais poderia ser feito, como afirmamos no Crítica Nacional. As narrativas imaginárias que se seguiram após o invasão do Capitólio anunciando uma suposta virada de mesa no dia da posse de Joe Biden mostraram ser apenas isso: narrativas imaginárias, sem qualquer vínculo com a realidade política e institucional dos Estados Unidos.
Encerrados estes eventos e estando agora os Estados Unidos chefiados por um impostor que ocupa a Casa Branca, fica a lição amarga para a direita e para os conservadores: jamais confiar em narrativas mirabolantes que são criadas para atender as expectativas da direita, mas que ao mesmo tempo servem tão somente para imobilizá-la em relação às ações concretas.
Pois a arte da guerra política consiste em também saber filtrar e fazer uso inteligente das informações que circulam. E isto a direita norte-americana, e por extensão a brasileira, não souberam fazer.