por paulo eneas
A histeria criada pela grande imprensa, e que enredou determinados círculos liberais, em torno da mudança na direção da Petrobras determinada pelo Presidente Bolsonaro está ancorando-se em grande parte na armadilha semântica representada pelo uso da expressão “interferência”.
Fala-se em suposta interferência na estatal com o mesmo tom que esta mesma grande imprensa desinformante fala em “interferência” do Chefe de Estado na Polícia Federal. Em outras oportunidades, a imprensa chegou até ao absurdo de falar em “interferência” do presidente em ministérios do próprio governo e que são, por óbvio, subordinados ao presidente.
O fato é que esta armadilha semântica serve para criar narrativas convenientes e ignora o fato básico: se existe uma estatal petrolífera, é prerrogativa da Presidência da República definir as diretrizes desta estatal, incluindo determinar quem são seus dirigentes. Se assim não for, então não há porque existir uma empresa estatal.