por paulo eneas
As arbitrariedades sem limites que têm sido cometidas pelo STF e que envolvem censura, perseguição a pessoas comuns por conta de suas opiniões, abertura de inquérito inconstitucional, entre outras, indicam claramente a intenção deliberada por parte dos integrantes da suprema corte de promover um tensionamento do ambiente político até o limite da ruptura institucional.
A grande imprensa, como era de se esperar, uniu-se contra as arbitrariedades da suprema corte, especialmente a censura e o cerceamento inconstitucional da liberdade de expressão e, por extensão, da liberdade de imprensa. Essa unidade da grande imprensa somente é comparável à unidade que ela sempre teve em torno de um objetivo central: atacar e se possível derrubar o Governo Bolsonaro, por ser um governo honesto, de direita e conservador.
A estratégia da esquerda e dos globalistas
É importante o leitor ter em mente que derrubar o Governo Bolsonaro é mais importante para a grande imprensa, que é porta-voz da mentalidade esquerdista, do que lidar com episódios eventuais e previamente concebidos de censura e cerceamento da liberdade de expressão.
E a prova disso é que durante a era petista houve inúmeras iniciativas de cerceamento da liberdade de expressão, por meio de eufemismos como os projetos petistas de controle social ou democratização dos meios de comunicação. Naquele momento, exceto por uma voz ou outra que se levantava, a grande imprensa não via nenhum problema com essas iniciativas petistas.
As ações do STF têm uma clara intenção de promover uma ruptura institucional. A mesma ruptura esperada pela esquerda desde a época do impeachment da ex-presidente petista, pois já naquele momento a esquerda sabia que a direita iria ascender ao poder pelo voto da maioria. Portanto, a ruptura buscada desde aquele momento pela esquerda era para impedir a realização das eleições e a consequente vitória da direita.
As eleições ocorreram e a direita ascendeu ao poder legitimada pelo voto da maioria. A esquerda e os globalistas, por sua vez, voltam a apostar na ruptura institucional, para dessa vez impedir que a direita leve adiante seu projeto de governo. E essa ruptura viria com alguma iniciativa do Presidente Jair Bolsonaro que, pressionado pela sua base de apoio, tomaria medidas para pôr um fim às arbitrariedades do STF.
Acontece que tão logo o presidente tomasse alguma iniciativa nesse sentido, a esquerda e a própria grande imprensa iriam acusar o presidente, e não a suprema corte, de promover uma ruptura institucional passível, portanto, de enquadramento em impeachment por crime de responsabilidade. O roteiro elaborado pela esquerda é exatamente esse, e ele vem sendo cumprido à risca pelo STF e pela grande imprensa.
O que a direita precisa fazer nesse contexto
A direita e os conservadores não podem cair na armadilha e na tentação de cobrar e exigir do Presidente Bolsonaro que ele faça alguma coisa contra as arbitrariedades do STF. O presidente não possui meios institucionais para isso, exceto o Artigo 142 da Constituição Federal que prevê o emprego das Forças Armadas em situações excepcionais. Ainda assim, as interpretações distintas do artigo indicam não haver consenso se o seu emprego iria ou não caracterizar-se como uma ruptura.
Diante desse cenário, e diante do fato material e objetivo de que o STF está promovendo perseguição a pessoas e cerceamento da liberdade de expressão, cabe aos conservadores e à direita em geral exigir que o Congresso Nacional tome as medidas já previstas na lei e no texto constitucional para pôr um fim às ilegalidades da suprema corte.
Quem vai parar o STF não vai ser um cabo e um soldado em um jipe, mas sim os instrumentos previstos na Lei e na Constituição Federal e que estão à disposição não do Presidente da República, mas dos parlamentares, a saber: instauração de CPI, abertura de processo de impeachment, aprovação de PEC dissolvendo a atual composição da corte ou alterando idade máxima de permanência de seus integrantes.
O Presidente Jair Bolsonaro deve ser poupado de qualquer cobrança da parte de seus apoiadores em relação às ilegalidades do STF, pois a Constituição Federal não confere ao chefe do executivo os instrumentos para qualquer ação nesse sentido.
Os instrumentos estão com o Congresso Nacional, e é em direção ao parlamento que os brasileiros de bem e os apoiadores do governo devem se voltar e exigir, por meio da pressão democrática e pacífica nas redes e nas ruas, que se coloque um fim às ações ilegais de uma corte bolivariana herdada das eras petista e tucana que está ameaçando a democracia e a liberdade de expressão. #CriticaNacional #TrueNews #RealNews
https://criticanacional.com.br/2019/04/16/stf-representa-ameaca-a-democracia-precisa-ser-dissolvido-pelo-congresso-nacional/
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