por angelica ca e paulo eneas
O Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), uma das principais agências da ONU, divulgou um relatório em abril deste ano no qual sugere que não há evidências suficientes para concluir que crianças expostas à pornografia possam ser prejudicadas. O relatório vai além, e afirma que impedir que as crianças acessem conteúdos pornográficos constitui-se em uma agressão aos direitos humanos das crianças.
O conteúdo do relatório é a mais explícita e criminosa defesa feita pela entidade globalista da exposição de crianças à pornografia e, por extensão, constitui-se em uma defesa da pedofilia.
Denominado Digital Age Assurance Tools and Children’s Rights Online Across The Globe (Ferramentas de Garantia da Era Digital e Direitos das Crianças Online no Mundo), o relatório, que pode ser lido na íntegra neste link aqui, publicado pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) destina-se, em tese, a analisar as políticas governamentais que os países utilizam para proteger as crianças de conteúdo online nocivo, abusivo e violento.
O tema da pornografia começa a ser tratado na página 35 do relatório, onde logo no início existe uma afirmação no mínimo dúbia e obscura: o relatório diz que determinados conteúdos da internet são classificados como pornografia, e que se houvesse restrição de idade a estes conteúdos, isto poderia negar às crianças o acesso a material que o relatório considera “vital” para a educação sexual destas crianças.
Na página 37, o relatório afirma “não haver consenso” sobre em que medida a exposição à pornografia é danosa para as crianças. Outro segmento da mesma página afirma que a extensão e a natureza do dano causado às crianças pela exposição à pornografia podem variar. Outras partes desta seção do relatório prosseguem relativizando o malefício da exposição de crianças à pornografia.
A conclusão final do documento, que afirma não ver problemas em expor crianças a conteúdos pornográficos, baseou-se em parte em um certo estudo europeu realizado em dezenove países da União Europeia. Este estudo supostamente teria “descoberto” que a maioria das crianças que foram expostas a imagens pornográficas não teriam ficado “nem chateadas nem felizes”. O relatório da UNICEF não descreve em que condições esse estudo bizarro teria sido realizado.
A vice-presidente e diretora de pesquisas do National Center on Sexual Exploitation, Lisa Thompson, fez uma forte crítica a UNICEF: “O relatório do UNICEF ignora o grande número de pesquisas que mostram os danos da pornografia às crianças. Ao ignorar o dano real que a pornografia pode causar, a UNICEF está jogando roleta com a saúde e a segurança das crianças”, afirmou Lisa Thompson.
A organização presidida por Lisa Thompson, que elabora pesquisas especializadas para informar ao gestores públicos que medidas devem ser implementadas para acabar com o abuso e a exploração sexual de mulheres e crianças, descobriu que a pornografia pode ser um fator central nesse abuso.
“A pornografia convencional contém horríveis abusos sexuais, estupro, incesto, racismo, tudo que as crianças não deveriam consumir”, afirmou Lisa Thompson, que enfatizou que expor crianças à pornografia as coloca em risco.
A UNICEF afirma de maneira cínica e criminosa que qualquer esforço para impedir que crianças acessem pornografia online pode infringir seus direitos humanos. A agência globalista baseia essa reivindicação em uma interpretação ampla do Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos. Informações de Sott.Net | Life Site News | National Center on Sexual Exploitation.