por paulo eneas
O ativista Rogerio Chequer, líder do VPR, publicou nessa quinta-feira um texto medíocre na Folha de São Paulo em que fala da suposta apatia do povo diante de nosso cenário político. O próprio texto do líder do VPR, que começa e termina sem dizer nem propor coisa alguma, é uma evidência eloquente de que a apatia não está no povo, mas sim nas pseudo-lideranças surgidas nos movimentos de rua nos últimos anos e que, logo após o impeachment optaram por esvaziar as ruas e se conformar e se adequar à regras do jogo da classe política, se confundindo e se misturando com ela.
Falar em apatia do povo chega a ser um acinte por parte de quem se propõe a fazer uma análise que mereça ser levada a sério: milhões de brasileiros de bem foram às ruas pelo impeachment em manifestações gigantescas pacíficas e ordeiras que foram as maiores da história do país. As ruas se esvaziaram não porque o povo ficou apático ou porque se contentou com o impeachment. As ruas se esvaziaram porque houve uma decisão política das pseudo-lideranças, que são os chefes dos principais grupos que conduziram o movimento pelo impeachment, em assim proceder.
Nunca houve tanto descrédito e repúdio por parte da população contra a classe política. Nunca houve uma rejeição tão enfática por parte do povo contra certos itens da agenda progressista da esquerda. O sentimento presente na maioria da população hoje envolve uma série de elementos, menos apatia. Falar em apatia do povo é desculpa esfarrapada de pseudo-liderança que, ou por incapacidade política ou por conta de seus compromissos com establishment político, não consegue apresentar um diagnóstico da situação política do país e indicar o caminho e o rumo a serem seguidos.
O que se espera de uma autêntica liderança política é que ela tenha capacidade de fazer o diagnóstico o mais correto possível do quadro político, estabelecer cursos de ação e mobilizar seus liderados nessa direção. Hoje, nenhuma dessas pseudo-lideranças tem capacidade ou interesse para tal. Uma evidência disso é o próprio VPR liderado por Rogerio Chequer, que se recusou a abraçar a bandeira do combate ao desarmamento e à nova lei de imigração, temas esses que realmente são capazes de mobilizar a população.
O que estamos assistindo há cerca de um ano, portanto, são estas pseudo-lideranças colocar a responsabilidade do impasse dos movimentos de rua numa suposta apatia do povo, quando na verdade o real motivo desse impasse é a incapacidade, ou falta de interesse, dessas pseudo-lideranças de exercer o papel que delas se espera.
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Live do Durval 06-07-17
Falar em apatia do povo, é demagogia e ninguém pode dizer uma obscenidade desse quilate.
Os generais bolivarianos/marxistas/leninistas/stalinistas, enfim, melancias, não dão a minima para o povo brasileiros.
Sendo curto e grosso, estão se cagando para com este sofrido povo que lhes paga os salários e armamento.
O que queremos, são fuzis e munições para fazermos a limpesa necessária e que está tardando vendo os políticos cada vez mais safados tirando o cu do fio da navalha.
Reinaldo Azevedo havia dito que os Movimentos de Rua deveriam compor-se com os partidos políticos, ao contrário do que preconizava Olavo de Caravalho, e deu no que deu..
Os movimentos foram cooptados, principalmente o VPR. Sua critica direcionou-se a alguns políticos, apenas. Algo que tentam fazer com você. Procure não fazer dívidas, porque alguns ajudam, oferecem apoio, dinheiro, serviços, com o intuito de sabotar. O que já é perceptível.Depois o site cresce, as verbas são cortadas, e ficam pendências financeiras. O mundo é assim, alguns se tornaram especialistas em sabotar projetos que iincomodam. Cartazes, videos com mensagens ambíguas. Não sei se o sr. lê essa mensagem, pois há recursos para que as mensagens não apareçam para alguns. Eu acompanhei algumas pessoas e movimentos nas redes e dava pra perceber as mudanças. Não se surprenda se tentarem convencê-lo. Podem dizer:, não fale dessa pessoa ou daquele político corrupto porque o Sr vai estigmatizar várias pessoas, vão levando a não usar as cores verde-amarelo, o setor de marketing vai usando outras cores, imagens ambíguas como uma bandeira rasgada, ou falam, use uma camisa de tal cor, escrevem seu nome em letras minúsculas, sugerem cores e símbolos que induzem as pessoas a se confundirem, pois representam outras coisas. Até que destruam qualquer possibilidade de reação, pois vão convencé-lo de que nacionalismo é ruim, ultrapassado, que o sr é mau. Que é algo fascista. Sugerem vídeos combinadas para fazer propaganda a idéias contrárias, tipo estado opressor, não pague impostos, etc. Mas cuide da questáo financeira, não fazer dívidas além das possibilidades, porque depois o dinheiro e doações param de entrar, já aconteceu com muitos, se empolgam fazem projetos grandiosos, endividam-se e depois ficam na depência, como reféns de interesses estranhos.
A função dos movimentos de rua era canalizar a raiva do brasileiro pra fins inúteis como o impeachment. Kim Ktacoquinho, Carla Zambeta e outros sujeitos cumpriram muito bem a missão de manter a nova classe no poder.
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