por emma sarpentier
Depois de quatro meses de confrontos com as forças chavistas, os protestos nas ruas da resistência venezuelana se acalmaram. O movimento de resistência encontra-se agora em outro estágio de luta. No entanto, a hecatombe econômica e política que assola o país está longe de terminar. Com a Assembléia Nacional Constituinte escolhida fraudulentamente, o ditador Nicolás Maduro subordinou ao sistema judicial e aos órgãos legislativos ao poder executivo. O chavismo tem agora o poder absoluto e, por ordem do Foro de São Paulo, o ilegítimo que ocupa o lugar do presidente prendeu os opositores políticos, usou a tortura e a repressão contra a juventude da resistência e silenciou a imprensa crítica.
O desastre humanitário causado pelas políticas socialistas do chavismo fez com que os venezuelanos perdessem uma média de 8 a 10 quilos de peso médio em tempos recentes. O regime do ditador Nicolás Madura envia miúdos de carne de coelho para as pessoas comerem. Como resultado desse desastre humanitário, centenas de milhares de venezuelanos fugiram para o exterior. No entanto, o herdeiro de Hugo Chávez recusa-se a abandonar o poder. O regime programou eleições regionais até meados de outubro, mas já anunciou que não haverá eleições presidenciais no próximo ano.
A pressão que o governo dos Estados Unidos exerce sobre a quadrilha chavista de Nicolás Maduro tem crescido: o governo norte-americano aplicou sanções econômicas à hierarquia chavista e proibiu a entrada de integrantes do regime, bem como de seus famílias, nos Estados Unidos. O governo de Donald Trump incluiu também os prepostos do chavismo na lista de perigosos narco-terroristas.
O fato é que com a chegada de Donald Trump à Casa Branca, Havana perdeu todos os contatos em Washington. O governo norte-americano tem também, procurado dissuadir empresas americanas e europeias de investir em Cuba. O ditador Raul Castro quer turistas vindo dos Estados Unidos, mas ele também precisa atrair investimentos que podam crescer sua economia. Mas sem o apoio do governo americano, é improvável que isso ocorra. Antes disso, o regime cubano terá que abrir mão de seu controle geopolítico sobre a Venezuela.
Neste contexto, Nicolás Maduro usa os Estados Unidos para fazer jogo político junto aos chavistas, muitas vezes com advertências enganosas de tentativas de invasão da Venezuela por parte dos Estados Unidos. O totalitarismo na Venezuela não é apenas uma tragédia para os seus habitantes. Ele é também uma ameaça para a estabilidade e para a paz em todo o continente americano.
Os fatos recentes indicam que Donald Trump está disposto a continuar a sufocar o chavismo. No entanto, qualquer solução não será alcançada sem a colaboração dos demais países da região que, até agora, nem mesmo tomaram represálias diplomáticas contra a quadrilha chavista. Em suas últimas declarações, o presidente Donald Trump foi enfático: disse que a Venezuela merece a liberdade e que não vai deixar os venezuelanos sozinhos.
Emma Sarpentier é venezuelana, dirigente do Movimento de Resistência Rumbo Libertad, e colaboradora do Crítica Nacional em Caracas. Edição de texto de Paulo Eneas.
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Que apoio terá Donald Trump dos países da América Latina? Qual presidente, de qual país, não tem afinidades ideológicas com o socialismo? Se o presidente americano espera apoio incondicional dos países da região, que espere sentado: Não terá de nenhum. Todos são cúmplices do governo venezuelano, com raríssimas exceções, exceções estas desprovidas de poder.
Trump é um alivio no meio de tanta merda!
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