por paulo eneas
Conforme divulgamos nas primeiras horas do último domingo, o terrorista e assassino Cesare Battisti foi preso ontem na Bolívia, em uma ação da Interpol e da polícia boliviana. Logo após a prisão, alguns analistas e alguns leitores nossos conjecturaram sobre o risco de a Bolívia impedir a extradição do criminoso para a Itália, ou mesmo dificultar sua devolução ao Brasil, se fosse o caso. De nossa parte, em nenhum momento cogitamos dessa possibilidade.
Isso porque, com a derrocada iminente da narco-ditadura venezuelana, o regime de Evo Morales restará como o último e transitório bastião governista insular do moribundo Foro de São Paulo. Ciente da mudança na geopolítica latino-americana, o índio cocaleiro ajustou sua conduta: ele esteve presente na posse do presidente Jair Bolsonaro, e sabe que agora terá que colaborar com o nosso governo de direita no combate ao narcotráfico no continente.
Evo Morales também sabe da dependência da Bolívia para a exportação de gás natural para o Brasil. E para preservar esse interesse econômico, não irá criar atritos com o novo governo brasileiro em nome do projeto da Pátria Grande Socialista. Um projeto que fracassou e que está afundando junto com seu mentor, o moribundo Foro de São Paulo, conforme antecipamos em artigo em julho do ano passado, e que pode ser acessado mais abaixo.
Preservar seus interesses econômicos com a exportação de gás, e negociar com as autoridades brasileiras condições razoáveis para lidar com seus traficantes, são temas muito mais relevantes para Evo Morales do que proteger o terrorista e assassino de estimação dos petistas. Por esta razão o regime boliviano não apenas colaborou, como prontificou-se a entregar o terrorista às autoridades italianas num piscar de olhos. #CriticaNacional #TrueNews #RealNews