por paulo eneas
No final da tarde dessa quinta-feira (11/07) surgiu a informação de que o Presidente Bolsonaro estaria propenso a indicar seu filho, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) para o cargo de embaixador do Brasil nos Estados Unidos. Em primeiro lugar, cumpre notar que Eduardo Bolsonaro reúne todas as condições para o cargo, como ficou evidenciado pelo papel que ele desempenhou nas viagens do então candidato, e depois presidente, Jair Bolsonaro, aos Estados Unidos.
No entanto, sua possível saída do País para exercer a função de embaixador representaria um prejuízo político para a direita conservadora brasileira, pois Eduardo Bolsonaro é hoje uma das principais lideranças políticas conservadoras do Brasil. Seus quase dois milhões de votos para deputado federal obtidos nas eleições passadas, a maior votação da história para deputado federal, atestam essa representatividade e liderança.
Assumir o cargo de embaixador irá significar para todos os fins a cessação temporária ou possivelmente definitiva segundo interpretação de lei eleitoral, de suas atividades políticas. Pois caso Eduardo Bolsonaro precise renunciar ao mandato, ele ficará impedido de concorrer a qualquer cargo eletivo enquanto seu pai, Jair Bolsonaro, for presidente, segundo reza a jurisprudência eleitoral.
Esse afastamento prematura de Eduardo Bolsonaro da vida política e partidária iria representar um prejuízo político e eleitoral para o campo conservador. Assim sendo, em que pese suas inegáveis qualificações para o cargo, a possível ida de Eduardo Bolsonaro para a Embaixada do Brasil em Washington não representa ao nosso ver uma decisão política acertada nesse momento. #CriticaNacional #TrueNews #RealNews
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