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O Suicídio Político do PSL: Eduardo Bolsonaro Destituído da Presidência do Partido Em São Paulo

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<font color=#ffffff>O Suicídio Político do PSL: Eduardo Bolsonaro Destituído da Presidência do Partido Em São Paulo</font>

por clau de luca e paulo eneas
O deputado federal Eduardo Bolsonaro foi destituído da presidência do diretório estadual do PSL-SP pela direção nacional do partido, por ordem do dono da legenda, o deputado Luciano Bivar. O registro de seu afastamento foi divulgado no sistema do TSE nesta quinta-feira (05/12).

Segundo o documento, o deputado não respondia mais pelo diretório estadual paulista desde terça-feira desta semana, dia em que o PSL Nacional confirmou as suspensões e advertências a dezoito parlamentares que se posicionaram ao lado do Presidente Bolsonaro, quando o chefe de governo havia solicitado transparência nas contas do partido.

Toda a executiva estadual do PSL SP foi destituída, o que inclui o deputado federal Eduardo Bolsonaro (Presidente), o deputado Gil Diniz (Vice-presidente), Thiago Cortês (secretário-geral), o deputado Luiz Philippe de Orleans e Bragança (primeiro-secretário), Otávio Fakhoury (tesoureiro), entre outros.

O nome cotado para assumir a chefia do PSL SP é o deputado federal Nicolino Bozzella Júnior, desafeto declarado de Bolsonaro. Nicolino Bozzella Júnior é autor de projeto de lei que visa proibir jogos eletrônicos e videogames, que na opinião do deputado, possam ser considerados violentos. Nicolino Bozzella Jr. foi eleito deputado federal na onda bolsonarista com cerca de setenta mil votos, e vai substituir Eduardo Bolsonaro, que obteve quase dois milhões de votos.

Eduardo havia assumido o PSL-SP em julho desse ano, com a promessa de modernizar o partido, trazer transparência nas contas e, principalmente, fazer do PSL um partido autenticamente conservador e alinhado com os valores e as promessas de campanha de Jair Bolsonaro. Logo após o diretório estadual, agora destituído por ordem do dono do partido, Luciano Bivar, ter assumido suas funções, houve um processo de depuração e destituição de diretórios municipais não alinhados.

Essas mudanças desagradaram políticos como Nicolino Bozzella, Major Olímpio, Coronel Tadeu, dentre outros. O ponto máximo da crise, que foi reflexo entre a ala conservadora fiel ao Presidente Bolsonaro e a ala fisiológica comandada por Luciano Bivar, Bozzella Júnior, Joice Hasselmann e outros, foi quando da formação do novo diretório municipal do partido na cidade de São Paulo.

O diretório municipal havia sido formado com ativistas conservadores bolsonaristas históricos e ligados a movimentos de rua, o que foi interpretado como um entrave para as pretensões da deputada Joice Hasselmann, para a disputa da Prefeitura de São Paulo nas eleições do ano que vem.

Eduardo Bolsonaro perdeu a presidência do PSL-SP, mas a perda política será toda do PSL, que preferiu seguir os métodos da velha política, métodos esses rechaçados pela maioria dos brasileiros.

Ao decidir romper com o Presidente Bolsonaro e perseguir os parlamentares fiéis ao presidente e aos seus compromissos de campanha, o PSL comandado por Luciano Bivar, Joice Hasselmann, Nicolino Bozzella Jr. e outros, além de ter cometido suicídio político, seguramente será reduzido em breve ao partido nanico e inexpressivo que era antes de ter agigantado-se única e exclusivamente por conta da força eleitoral de Jair Bolsonaro. #CriticaNacional #TrueNews #RealNews