O mercado acionário subiu na quarta-feira (29/04), depois que a biofarmacêutica Gilead Sciences divulgou dados positivos sobre o medicamento Remdesivir no tratamento de pacientes graves com a Covid-19. O remdesivir, é um medicamento estudado desde 2015 e foi usado para tratar à epidemia de ebola na África, demonstrando também após estudos ser eficaz no tratamento da COVID-19.
“Os dados mostram que o remdesivir tem um efeito claro, significativo e positivo na redução do tempo de recuperação” de pacientes com coronavírus. Isso prova “que um medicamento pode bloquear esse vírus”, informou Anthony Fauci, epidemiologista e consultor do presidente Donald Trump, nesta quarta-feira durante coletiva de imprensa na Casa Branca
O medicamento antiviral está em testes no Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas (NIAID). Segundo o Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas (NIAID), um estudo recente sobre o remdesivir da biofarmacêutica Gilead cumpriu seu objetivo principal em um ensaio clínico financiado pelo governo americano. O NIAID disse na quarta-feira que em um novo estudo com mais de 1.000 pacientes hospitalizados descobriu-se que aqueles que tomaram o remdesivir antiviral se recuperaram 31% mais rapidamente do que aqueles que tomaram um placebo. Nos pacientes com remdesivir, o tempo médio de recuperação foi de 11 dias. Em pacientes com placebo, foram 15 dias.
Os resultados também apontam que a taxa de mortalidade foi menor no grupo em que foi administrado o remdesivir (8%), quando comparado com aqueles que tomaram o placebo (11%). O antiviral é administrado por via intravenosa
De acordo com a farmacêutica norte-americana Gilead Sciences, os dados são positivos e “mais da metade dos pacientes recebeu alta hospitalar no 14º dia de tratamento”. O mesmo período levado, em média, para recuperação de pacientes com sintomas mais leves.
*Com informações de www.mercurynews.com, www.businessinsider.com e www.dailywire.com