por paulo eneas
O Supremo Tribunal Federal retirou de pauta a Ação Direta de Inconstitucionalidade ADI 5668, que estava prevista para ser votada em plenário no próximo dia 11 de novembro. A ação foi movida pelo PSOL e visava impor a obrigatoriedade do ensino de ideologia de gênero em todas as escolas do país.
A retirada da pauta ocorreu após reunião entre o presidente da corte, ministro Luiz Fux, e parlamentares das frentes católica e evangélica e frente da juventude, liderados pela deputada federal Chris Tonietto (PSL-RJ).
Ocorre que a ideologia de gênero já se encontra contemplada na BNCC, a base nacional curricular comum, e uma resolução do Ministério da Educação e Conselho Nacional de Educação do dia 29/10 referendou esta inclusão.
Esta resolução, cujos detalhes adicionais podem ser vistos na imagem mais abaixo, traz em uma retórica vaga e genérica um conjunto de diretrizes estabelecendo, entre outros, que deve-se “promover o respeito e a participação de todos os alunos nas ações considerando a diversidade étnica e de gênero (…)”.
O palavreado abstrato da resolução reflete técnica bastante comum da esquerda de usar termos vagos e genéricos em resoluções normativas para assegurar a imposição de sua agenda ideológica. A técnica é a mesma usada em “direitos reprodutivos” para garantir a agenda abortista.
A resolução do MEC/CNE, publicada no Diário Oficial da União de 29/10 vem alguns dias após a nomeação da socióloga esquerdista Maria Helena Guimarães de Castro para integrar o Conselho Nacional de Educação.
Sua nomeação ocorreu dia 07/10 como pode ser visto mais abaixo. Uma análise breve do histórico desta socióloga mostra que ela não teria lugar, em condições normais, em um governo conservador e de direita:
Maria Helena foi secretária executiva do MEC no último ano do governo Fernando Henrique Cardoso, e titular da pasta da Assistência Social no governo Geraldo Alckmin em 2006. Em janeiro de 2003, assumiu a secretaria de Educação do Distrito Federal, à posse do governador José Roberto Arruda. Em julho de 2007, voltou a São Paulo, para dirigir a Secretaria de Educação do Estado, no governo de José Serra. Fonte: Wikipedia
A resolução do MEC/CNE e a escolha da socióloga esquerdista Maria Helena Guimarães de Casto para o Conselho Nacional de Educação evidenciam o que o Crítica Nacional vem dizendo desde a saída do ministro Abraham Weintraub: a importante e crucial área de educação foi perdida para a agenda conservadora do governo federal após a escolha do Sr. Milton Ribeiro para assumir o ministério. Colaboração Angelica Ca e Tatiana Carvalho.
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