por paulo eneas
Quinze dias após as manifestações do Dia do Trabalho, que levaram multidões de pessoas às ruas de todo o país em apoio ao Presidente da República movidas pela pauta #EuAutorizoPresidente, sinalizando o apoio da população para que o presidente adote medidas para garantir a lei e a ordem e o restabelecimento dos direitos e garantias fundamentais, os brasileiros voltaram novamente às ruas neste 15 de maio para reafirmar o apoio ao chefe de governo.
A maior manifestação ocorreu em Brasília, onde milhares de pessoas vindas de diversas regiões do país reuniram-se na Esplanada dos Ministérios em um ato massivo organizado por lideranças ruralistas que contou a presença do próprio presidente. Na pauta dos manifestantes estava o protesto contra as medidas de restrições impostas por governadores e prefeitos e a defesa do voto impresso.
O Presidente Bolsonaro discursou em um carro de som, agradeceu os manifestantes, fez elogios ao setor do agronegócio, cujas lideranças organizaram a manifestação, e voltou a defender a PEC do voto impresso auditável, cuja comissão especial foi instalada esta semana na Câmara dos Deputados. O presidente novamente criticou as medidas de restrições impostas por governadores e prefeitos a pretexto da pandemia do vírus chinês.
Duas manifestações massivas em apenas quinze dias
O fato de ter havido duas manifestações massivas em apoio ao Presidente da República em um intervalo de apenas quinze dias mostra muito mais do que sua inegável popularidade e aprovação junto a uma parcela expressiva da população brasileira. No entanto, o sentido das manifestações não pode de modo algum ser restringido às suas implicações eleitorais futuras.
A gigantesca adesão às manifestações mostra a disposição dos brasileiros em apoiar o presidente naquilo que ele precisa fazer agora para restabelecer a lei e a ordem no país, e assegurar os direitos e garantias fundamentais dos brasileiros, que há mais de um ano têm sido desrespeitados por governantes locais. Expressa também uma expectativa dos apoiadores do presidente para que ele tome as medidas necessárias para isso.
O apoio expressivo manifestado em apenas quinze dias mostra que presidente tem neste momento a oportunidade ímpar de, em meio às imensas dificuldades e desafios para governar, tomar as medidas que se espera de um Chefe de Estado no sentido de assegurar os direitos e garantias fundamentais, fazer valer a Constituição Federal e a defesa de nossa soberania nacional.
O presidente possui, como sempre possuiu, o respaldo da população para implementar o tratamento precoce da covid-19 como Política de Estado para a pandemia. Possui o respaldo para não permitir em hipótese alguma que o direito ao trabalho e o direito de ir e vir venham a ser agredidos por atos ilegais de governantes locais.
O chefe de governo tem o apoio da população para não permitir a ingerência em assuntos internos brasileiros por parte de representes de países estrangeiros, como atualmente faz o embaixador chinês Yang Wanming, que precisa ser declarado persona non grata e ser enviado de volta à China.
O presidente possui o respaldo necessário da população para garantir, pelos meios institucionais à sua disposição, que as decisões tomadas soberanamente e de maneira qualificada pelo Congresso Nacional sejam efetivamente implementadas, como a adoção do mecanismo de voto impresso para as próximas eleições, se o parlamento assim entender.
Estas manifestações de apoio também conferem ao presidente o respaldo para tomar ações legais, junto com o Congresso Nacional, no sentido de interromper o cerceamento à liberdade de expressão que vem ocorrendo no país por parte das grandes corporações multinacionais que controlam a internet.
Portanto, em nosso entender, tanto as manifestações deste sábado como as de Primeiro de Maio não podem de modo algum serem reduzidas ao seu aspecto eleitoral projetado.
O sentido destas manifestações é de dar ao presidente o respaldo e o apoio necessário para fazer agora o que precisa ser feito, o que significa também resgatar a agenda conservadora que o elegeu em 2018, agenda esta que vem sendo secundarizada pelo próprio governo há cerca de um ano e meio.