por angelica ca
A Embaixada do Estado de Israel no Brasil emitiu um comunicado nesta terça-feira (25/05) criticando a menção ao Holocausto na CPI da Covid feita pelo senador Renan Calheiros (MDB-AL). Sem mencionar nomes, a representação diplomática israelense pediu que a tragédia fique “à margem de política e de ideologia”.
“Desaprovamos o aumento da frequência da palavra Holocausto no discurso público. O uso indiscriminado banaliza a memória e a tragédia do genocídio contra o povo judeu. Pela amizade forte entre os dois países, pedimos que o Holocausto fique à margem de política e de ideologia”, ressalta a nota da embaixada publicada no twitter.
No mesmo dia, a Confederação Israelita do Brasil (Conib) divulgou uma nota de repúdio às falas do senador Renan Calheiros na CPI da Covid:
“A Conib repudia mais uma vez comparações completamente indevidas do momento atual, agora feitas na CPI da Covid, aos trágicos episódios do nazismo que culminaram no extermínio de 6 milhões de judeus no Holocausto. Essas comparações, feitas muitas vezes com fins políticos, são um desrespeito à memória das vítimas do Holocausto e de seus descendentes”, registrou o comunicado.
Desaprovamos o aumento da frequência da palavra Holocausto no discurso público. O uso indiscriminado banaliza a memória e a tragédia do genocídio contra o povo judeu. Pela amizade forte entre os dois países, pedimos que o Holocausto fique à margem de política e de ideologia. pic.twitter.com/fJUkWjH9Zw
— Israel no Brasil (@IsraelinBrazil) May 25, 2021