por angelica ca e paulo eneas
O primeiro-ministro húngaro, Viktor Orban, anunciou na semana passada que irá convocar um referendum da população sobre a nova lei de proteção às crianças e adolescentes que proíbe a exibição de material de conteúdo sexual em escolas. A decisão foi uma resposta à pressão que a União Europeia vem fazendo contra a Hungria por conta da nova lei.
“Quando a pressão sobre nosso país é tão grande, a única opção é o povo da Hungria defender sua nação”, afirmou Viktor Orbán em um vídeo publicado nas redes sociais. No vídeo, o premier húngaro fez menção a outro referendum realizado há cinco anos, a respeito da imigração.
Conforme mostramos em artigo do Crítica Nacional, a nova lei não permite propaganda sexual em creches e escolas, na televisão e na publicidade. Logo em seguida, a Comissão Europeia abriu um processo contra a Hungria por conta da nova legislação, afirmando que a lei supostamente violaria a Carta dos Direitos Fundamentais da União Europeia.
O argumento da União Europeia é cínico e mentiroso, pois o bloco é controlado pela esquerda globalista, que tem na agenda identitária uma de suas pautas. A resistência da Hungria a esta agenda e a defesa que o país faz da família e dos valores tradicionais coloca os húngaros em rota de colisão com a agenda ideológica do bloco.
Se a Hungria se recusar a abolir a nova lei, a questão poderá ser submetida ao Tribunal de Justiça Europeu de Luxemburgo. Se o governo húngaro perder, poderá enfrentar bilhões de euros em multas. Informações de La Gaceta | TVI24.
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