Existe uma crença por parte dos apoiadores do governo de que ocorrerá uma ampla renovação do Congresso Nacional nas eleições deste ano. Ocorre que a estratégia adotada pelo presidente, de trazer para o campo da aliança eleitoral a aliança orgânica firmada na esfera do governo com os partidos do Centrão, que são tradicionalmente fisiologistas e permeáveis às pautas da esquerda, poderá frustrar esta expectativa.
O resultado mais provável é que esta estratégia resulte na ampliação das bancadas dos partidos do Centrão, reforçados com o orçamento gordo do Fundo Eleitoral. Os conservadores, por sua vez, sofrerão de uma grande dispersão em várias legendas, serão rechaçados na sua maioria nas siglas do Centrão em que se abrigarem e o resultado líquido poderá ser um novo Congresso Nacional a partir de 2023 ainda quantitativamente mais fisiológico e esquerdista do que o atual.
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