por paulo eneas
Conforme esperado, os líderes do cartel político do Centrão já se articulam para ocupar a chefia do Ministério da Educação, após a saída do agora ex-ministro Milton Ribeiro. Valdemar da Costa Neto, Ciro Nogueira e outros chefes de cartel político irão mais uma vez chantagear o presidente para que a pasta que controla o segundo maior orçamento público federal seja entregue ao cartel político que há décadas controla a máquina governamental.
Esta chantagem incluirá, seguramente, ameaças de comprometimento da campanha de reeleição do presidente, uma vez que adotou-se a estratégia suicida de colocar o controle da campanha de reeleição nas mãos destes mesmos chefes de carteis que chantageiam o governo desde seu início.
Um elemento desta chantagem será a concretização das ameaças já feitas pelo Partido Liberal, partido pelo qual o presidente irá concorrer à reeleição, comprometer-se eleitoralmente com Bolsonaro apenas no nível nacional, podendo partido vir apoiar Lula e candidatos petistas em determinados estados, conforme os interesses da sigla.
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Desde o anúncio da saída de Milton Ribeiro, o Ministério da Educação vem sendo chefiado interinamente por Victor Godoy, funcionário de carreira do serviço público federal. Mas possivelmente ele não permanecerá no cargo. O Centrão já ventila, e fez sair na imprensa, dois nomes ligados a este cartel político como postulantes ao cargo de ministro.
Um dos nomes do Centrão é Marcelo Ponte, ex-chefe de gabinete de Ciro Nogueira, um dos líderes do Centrão e que atualmente chefia a Casa Civil. Marcelo Ponte atualmente é presidente do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). Outro nome levantado pelo Centrão é de Garigham Amarante Pinto, também diretor do FNDE.
Garigham Amarante Pinto foi assessor do Partido Liberal (PL), legenda chefiada por Valdemar da Costa Neto e pela qual supostamente o Presidente Bolsonaro ira disputar a reeleição. Portanto, dois dos principais chefes do cartel político formado pelo Centrão já posicionaram seus nomes e o interesse de ambos em ocupar a chefia do MEC.
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