por angelica ca e paulo eneas
As eleições legislativas de Hong Kong realizadas no penúltimo domingo (19/12) tiveram um recorde de abstenção, em meio à repressão às liberdade básicas dos cidadãos da ilha empreendida pela ditadura comunista chinesa.
Por conta deste novo sistema, os partidos políticos alinhados com o Partido Comunista Chinês conquistaram todas as cadeiras nas eleições legislativas. Aproximadamente 1.3 milhão de pessoas votaram, o que correspondeu à menor participação em uma eleição legislativa na ilha desde que a ex-colônia britânica voltou ao domínio chinês em 1997.
A promessa feita aos ingleses pela ditadura comunista chinesa era a de manter um sistema semiautônomo em Hong Kong durante cinquenta anos, o que resultou na experiência fracassada de “um país, dois sistemas”.
Desde a onda de manifestações pela independência de Hong Kong, a maioria dos líderes da oposição pró-democracia foram presos, ou exilados ou abandonaram a atividade política depois que a draconiana Lei de Segurança Nacional, imposta pelo Partido Comunista Chinês, entrou em vigor no ano passado.
Pelas novas regras eleitorais, todos os candidatos que queriam concorrer tiveram que se submeter a uma série de avaliações de um comitê escolhido pelo Partido Comunista Chinês em Pequim, denominado Conselho Legislativo. Este conselho encarregou-se de avaliar a lealdade política dos pré-candidatos à ditadura comunista chinesa.
O novo sistema eleitoral imposto a Hong Kong pela ditadura comunista chinesa estabelece que apenas 20 cadeiras do parlamento são eleitas por sufrágio universal direto. Do total, 40 deputados são eleitos por um comitê eleitoral controlado pelo Partido Comunista Chinês e outros 30 são eleitos por representantes de empresas e trabalhadores. Fonte: El Confidencial | La Razon | Gospel Prime.
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