por angelica ca e paulo eneas
O Conselho de Representantes do Iraque, equivalente ao parlamento daquele país, aprovou por unanimidade na semana passada uma lei que pune com a pena morte qualquer pessoa que defenda a normalização das relações do Iraque com o Estado de Israel.
A lei denominada Criminalização da Normalização e Estabelecimento de Relações com a Entidade Sionista foi aprovada na quinta-feira (26/05), com voto favorável de todos os 275 parlamentares presentes na sessão do conselho, composto por 329 assentos.
O parlamento disse em comunicado que a legislação seria um suposto “verdadeiro reflexo da vontade do povo”. De acordo com o texto da lei, todos os iraquianos, dentro ou fora do país, estão proibidos de estabelecer relações com o Estado de Israel, visitar o país ou promover a normalização de relações entre o Iraque e Israel.
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A legislação se aplica a todos os funcionários públicos, incluindo aqueles da região autônoma do Curdistão do Norte, bem como instituições governamentais, empresas do setor privado, mídia, empresas estrangeiras e seus funcionários.
A lei estipula que qualquer iraquiano que visitar Israel será condenado à prisão perpétua, e aqueles que estabelecerem qualquer relação política, econômica ou cultural com instituições israelenses, mesmo através das redes sociais, serão condenados à morte.
A lei foi proposta pelo influente clérigo muçulmano xiita Moqtada al-Sadr, cujo partido se opõe ao estabelecimento de relações do Iraque com os Estados Unidos e o Estado de Israel. Seu partido foi o que conquistou o maior número de assentos no parlamento iraquiano nas eleições de outubro do ano passado.
O Estado de Israel normalizou relações diplomáticas e comerciais com os Emirados Árabes Unidos, Bahrein, Marrocos e Sudão no ano de 2020, após os Acordos de Abraham, mediados pelos Estados Unidos durante o governo de Donald Trump. Além destes países, Israel também mantém relações plenas com o Egito e a Jordânia.
A normalização das relações entre O Estado de Israel e estes países muçulmanos trouxe benefícios econômicos mútuos, além de possibilitar o compartilhamento de preocupações conjuntas na área de segurança relacionadas ao Irã. Fonte: The Jerusalem Post | Times Of Israel | Voice Of America.
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