O Presidente Bolsonaro informou esta semana que irá conversar por telefone com o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky para oferecer uma “solução” para a Guerra da Ucrânia. Ocorre que o Brasil não está na posição de apresentar uma solução de pacificação para o conflito, uma vez que nossa diplomacia colocou-se ao lado do agressor e invasor russo antes mesmo do início da invasão da Ucrânia pelo ditador Vladimir Putin, quando o Presidente Bolsonaro, em visita a Moscou, afirmou que “estamos solidários com a Rússia”.
No decorrer do conflito, a nova diplomacia de anão brasileira posicionou-se a favor dos invasores russos em todos os fóruns internacionais que trataram sobre a guerra, incluindo a ONU e a OEA. A percepção em todos os fóruns internacionais é que o Brasil é, objetivamente, um aliado do invasor russo na Guerra da Ucrânia.
Ao prometer “oferecer solução” para a guerra, o presidente brasileiro está apenas procurando projetar artificialmente uma relevância internacional que o Brasil deixou de ter, a partir do momento em que o próprio presidente promoveu mudanças na até então bem-sucedida política externa de seu governo ao trocar o chanceler Ernesto Araújo, atendendo a pressões e exigências do embaixador chinês e da ala do Centrão no Congresso Nacional ligada aos interesses chineses.
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