por paulo eneas
O uso do fact check tal como vem sendo feito, por supostas agências de verificação de fatos ligadas a veículos da grande imprensa, tem servido para dar aos controladores das grandes plataformas de redes sociais como Facebook, Twitter, Google, Instagram, e outros, o pretexto para restringir o alcance de publicações ou mesmo para bloquear e banir contas.
Estas agências atuam como se estivessem dotadas de mandato para definir por seus próprios critérios o que é verdadeiro e o que é falso, atuando como juízes em julgamentos sem direito ao contraditório. As grandes plataformas de redes sociais como Facebook, Twitter, Instagram, e outras, não fazem elas próprias essa verificação de conteúdo, pois não possuem estrutura para tal.
Esse trabalho é feito por agências de checagem como Lupa, Comprova, UOL Confere, Estadão Verifica e outras, que prestam serviços para estas plataformas de redes sociais que, por sua vez, aplicam o que foi rotulado como verdadeiro ou falso pelas agências.
É de conhecimento público os vários casos de bloqueio, suspensão e remoção de contas de figuras públicas como Olavo de Carvalho e de páginas de websites independentes e de movimentos de rua. Essas suspensões e bloqueios ou mesmo banimentos, seguem o claro viés político hostil aos conservadores e à direita.
Desconhecemos casos relevantes de censura ou suspensão de páginas e perfis da esquerda. Portanto, trata-se de uma guerra assimétrica. Um exemplo recente foi o bloqueio e banimento de vários perfis do Terça Livre, além da tentativa de sufocar a plataforma financeiramente, impedindo sua monetização.
Está se tornando claro que as agências de fact checking perseguem minuciosamente os conteúdos. Exemplo disso é a Agência Lupa, que sugere o bloqueio até mesmo de memes, piadas, e qualquer tipo de conteúdo que exponha a agência de claro viés lulista. No levantamento que fizemos, foram encontrados centenas de etiquetamentos protegendo o chefe criminoso petista.
Como esse etiquetamento é feito no início das publicações e postagens, o alcance fica enormemente reduzido, como muitos usuários já constataram. Recentemente o Presidente Bolsonaro foi atacado pela Globo e fez um vídeo em resposta. A Agência Lupa considerou tal vídeo como sendo falso, como pode ser visto nesse link aqui. Por esta razão, o vídeo não reverberou tanto quanto deveria, pois seu alcance foi diminuído.
Alternativas para enfrentar esse cenário
Diante desse cenário, cabe adotar algumas iniciativas para fazer frente ao papel nefasto de cerceadores da liberdade de expressão que as agências privadas de censura, que se apresentam ao público como fact checking, têm exercido.
1) Fortalecer um fórum de checagem do lado conservador. Para esta finalidade, está nascendo o Fórum Brasil Check, que vai precisar de ajuda e apoio. Por enquanto, compõem esse fórum os websites Avança Brasil, Crítica Nacional e Liga Patriótica. É necessário ampliá-lo, para mais adiante ter densidade para poder dialogar com essas plataformas e tentar igualar esse jogo. Mas isso leva tempo, é um processo e uma construção.
2) Enquanto isso, estamos cogitando uma medida judicial para impedir que as plataformas de redes sociais como facebook, twitter e google permitam a censura em suas redes, por conta de critérios das agências de fact check. Um artigo recente publicado no website do Movimento Avança Brasil, afirma:
“Outro fato gravíssimo, é que o Facebook toma como verdade absoluta essas marcações de notícias falsas e reduz em até 90% a audiência das páginas marcadas por estas agências. Isto tudo sem direito algum de defesa. Tal classificação de conteúdo é proibida, exceto quando há interesse de menor de idade, devendo constar no máximo a classificação de recomendação etária. Tal proibição está muito clara no Pacto de San José da Costa Rica e tem status de norma constitucional. Ou seja, é censura!”
Portanto, expandir e fortalecer esse fórum ainda informal de checagem, e num momento posterior, pensar de que forma pessoas, websites e movimentos de ativistas possam vir a somar, endossar e se beneficiar de uma provável medida judicial conjunta para impedir a censura nas redes sociais.
O Fórum Brasil Check já começou a demonstrar resultados. No artigo Datafolha Divulga Pesquisa Com Erro Elementar De Matemática publicado no Crítica Nacional em 09/12, foi apontado o erro e a falsidade na última pesquisa do Datafolha, que exibia uma soma alternativa de opções que dava 99% e não 100%. Após a publicação de nosso artigo, a pesquisa Datafolha com esse erro metodológico crasso, simplesmente parou de ser divulgada! #CriticaNacional #TrueNews #RealNews