por paulo eneas
O processo político nacional desde o segundo turno das eleições segue com vitórias sucessivas da esquerda petista nos preparativos para a imposição de sua agenda ideológica que irá ditar os rumos do País durante os próximos anos, diante da total desorientação e ausência de compreensão e de estratégia de embate político por parte da direita.
Nesta quinta-feira (22/12) o petista Lula anunciou novos nomes de seu futuro ministério. Em quase sua totalidade, os nomes são cem por cento alinhados ideologicamente à esquerda e ao petismo, ainda que um ou outro esteja em partido distinto do PT.
Lula fez algumas concessões na montagem de sua equipe. Mas deve-se observar que estas poucas concessões feitas até agora foram às forças políticas, especialmente a esquerda identitária, que estão à esquerda do PT.
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Outros nomes serão anunciados na última semana do ano e novas concessões deverão ser feitas, principalmente a políticos do Centrão, incluindo aqueles eleitos na esteira do bolsonarismo nestas eleições. Mas ficou claro que o núcleo duro do governo será petista-raiz. Não haverá ala ideológica: o governo inteiro será ideológico de esquerda.
O tucano Geraldo Alckmin foi alojado em uma pasta de menor relevância política, o Ministério da Indústria e Comércio, o que retira dele qualquer pretensa ascensão sobre os rumos do governo petista. Análises otimistas da direita que apostavam numa sombra tucana colocando freios aos ímpetos petistas mostraram-se erradas.
No rol dessas vitórias e reafirmação de seu projeto político esquerdista, Lula assistiu também na noite desta quarta-feira (21/12) a promulgação da PEC da Gastança, que foi aprovada em ambas as casas do Congresso Nacional com votos de muitos parlamentares da base do atual governo.
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A PEC da Gastança foi aprovada em tempo recorde, como havíamos antecipado que ocorreria em artigo do início de dezembro. Essa sucessão de vitórias levou o petista Lula a fazer uma provocação ao atual governo, afirmando que ele, Lula, é o primeiro Presidente da República que começou a governar antes mesmo de tomar posse.
Ainda que a afirmação seja uma provocação política contra o atual governo, ela reflete um dado objetivo da realidade: o vácuo de poder que o Presidente Bolsonaro permitiu que fosse criado por conta de seus erros políticos acentuou-se após o segundo turno das eleições. E este vácuo tem possibilitado ao petista Lula “governar” de fato, ainda que não tenha ainda tomado posse.
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1) Nomes Anunciados Para Principais Ministérios Sinalizam Centralização Política e Identidade Ideológica Petista do Futuro Governo
2) Na Velocidade da Luz: PEC da Gastança Petista É Aprovada em Dois Turnos de Votação no Senado
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