por angelica ca e paulo eneas
O primeiro-ministro britânico Boris Johnson manifestou apoio aos Estados Unidos durante sessão semanal da Câmara dos Comuns realizada nesta quarta-feira (09/01) em Londres. A declaração do premier foi dada em função do aumento das tensões entre Estados Unidos e Irã, após a morte do chefe terrorista iraniano Qasem Soleimani.
Boris Johnson afirmou que Soleimani tinha “sangue das tropas britânicas em suas mãos”, e estava envolvido no armamento do movimento Houthi e do Hezbollah, do Iêmen. Além disso, Boris Johnson acusou Qasem Soleimani de apoiar o governo do ditador sírio Bashar al-Assad e de estar por trás de ataques às tropas britânicas.
Sobre os ataques de mísseis do Irã contra bases militares no Iraque, o primeiro-ministro britânico disse que tais ataques foram “imprudentes e perigosos”. De acordo com o primeiro-ministro Boris Johnson, nenhum britânico foi ferido nos ataques iranianos.
Quando questionado pelo líder do Partido Trabalhista, Jeremy Corbyn, sobre a legalidade da operação por drones ordenada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que matou Soleimani fora do aeroporto de Bagdá na semana passada, o primeiro-ministro disse que não cabe ao Reino Unido determinar a legalidade ou não da ação, uma vez que a operação foi realizada por outro país.
Boris Johnson ainda acrescentou: “acho que as pessoas mais razoáveis aceitam que os Estados Unidos tenham o direito de proteger suas bases e seu pessoal”. De acordo com o Ministério de Defesa do Reino Unido, o país possui cerca de 1.400, entre militares e civis britânicos no Iraque, como parte da coalizão de 67 países que lutam contra o grupo terrorista do Estado Islâmico.
Em pronunciamento feito ontem (08/01) em resposta aos ataques iranianos às bases americanas, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, cobrou o Reino Unido, Alemanha, França, Rússia e China para que estes países se afastem do acordo nuclear assinado em 2015 pelo socialista Barack Obama:
“Agora eles precisam se afastar dos remanescentes do acordo com o Irã ou do Plano de Ação Global Conjunto (relativo a este acordo), e todos devemos trabalhar juntos para fazer um acordo com o Irã que torne o mundo um lugar mais seguro e pacífico”, disse Trump. #CriticaNacional #TrueNews #RealNews