por paulo eneas
A jornalista Vera Magalhães entrou em contato com o empresário Otávio Fakhoury, colaborador e membro do Conselho Editorial do Crítica Nacional, para saber sobre as Manifestações de 15 de Março em apoio ao Presidente Bolsonaro. A jornalista afirmou ter obtido o contato do empresário a partir de um print de um grupo do WhatsApp do qual ele participa.
Questionado pela jornalista sobre se tinha informações de uma tentativa de golpe em andamento, Otávio Fakhoury afirmou que suas fontes de Brasília, nenhuma delas membro do governo, informaram sobre conversas de bastidores nesse sentido, incluindo o jantar envolvendo Rodrigo Maia, David Alcolumbre, Gilmar Mendes, João Dória e outros.
O empresário também confirmou à jornalista sua intenção de colaborar, com recursos próprios e segundo seu próprio critério, para a locação de caminhões de som para a Avenida Paulista para o dia da manifestação, como ele já faz desde o período do impeachment da ex-presidente petista. E deixou claro que essa colaboração não atende a qualquer pedido de terceiros, mas somente sua vontade própria.
Após confirmar sua condição de colaborador e membro do Conselho Editorial do Crítica Nacional, Otávio Fakhoury enfatizou que o objetivo da Manifestação de 15 de Março não é fechar Congresso Nacional e muito menos colocar a população contra as instituições da República.
Pelo contrário, o empresário procurou deixar claro que a manifestação será pela democracia e a favor das instituições, exigindo que cada poder da república exerça suas atribuições constitucionais e não venha invadir ou usurpar as atribuições de um outro poder.
Por fim, foi deixado claro que a manifestação, que será pacífica, dentro da lei e da ordem e previamente comunicada à Polícia Militar, irá exigir que o Congresso Nacional respeite o veto do Presidente Bolsonaro às mudanças feitas no orçamento impositivo.
A manutenção desse vetos é necessária para assegurar que o Poder Executivo possa exercer a função para a qual ele existe e possui legitimidade para seu exercício, que é a de governar, cabendo ao Poder Legislativo o papel de legislar, sem que isso configure-se em tomar para si o poder de governar de fato, por meio do esvaziamento do Executivo via sequestro de orçamento.