por paulo eneas
A grande imprensa prossegue mentindo e manipulando as informações em relação ao vírus chinês, com o objetivo de causar temor na população. Uma das formas de fazer essa manipulação é confundir os conceitos de mortalidade com letalidade em relação a uma epidemia.
A mortalidade mede o número de óbitos causados por um determinado vírus em relação a toda a população do País. Por sua vez, a letalidade diz respeito ao número de pessoas que vieram a óbito entre aquelas que foram diagnosticadas.
A falta de entendimento sobre esses dois conceitos levou gente como Neil Ferguson, do Imperial College de Londres, a cometer erros grotescos em sua projeção catastrófica, que previa a morte de milhões de pessoas nos Estados Unidos e no Reino Unido.
Usando corretamente esses critérios e considerando o total de 516 óbitos até o momento, e o número de 11.721 casos diagnosticados no Brasil até agora e tomando em conta a população total do País, o que pode ser afirmado corretamente, e que a imprensa omite do público, é o seguinte:
a) O vírus chinês apresenta uma mortalidade de 2.4 por cada 1 milhão de habitantes.
b) A letalidade até o momento é de 4.4% em relação aos diagnosticados.
A letalidade irá cair substancialmente à medida em que um número maior de pessoas for diagnosticado por meio de testes, mesmo não estando sintomáticas.
Isto irá ocorrer porque segundo conhecimento já consolidado na epidemiologia, o mais provável é que o Brasil já possua milhões de infectados assintomáticos que desenvolveram sua auto-imunidade, e que ainda não foram diagnosticados como tendo contraído o vírus por não terem procurado o sistema de saúde, uma vez que estão assintomáticos.