O blog O Antagonista informou ontem em nota que Lula, por meio de seus advogados, protocolou representação contra o procurador Carlos Fernando dos Santos Lima junto à corregedoria do Ministério Público, alegando que suas manifestações públicas nas redes sociais seriam de caráter político contra o ex-presidente. É fato que tal iniciativa de Lula é mais uma de suas ações contra a Lava Jato e merece, obviamente, o nosso repúdio. Mas é igualmente fato que o ativismo político de procuradores envolvidos nas investigações da Lava Jato é não apenas inaceitável, como pode até mesmo prejudicar a operação, como mostramos no artigo A Opinião Política dos Procuradores do Ministério Público, publicado há algumas semanas.
Reiteramos aqui o que foi afirmado no artigo acima: agentes do estado que atuam como investigadores de crimes cometidos por agentes públicos, incluindo políticos, não podem e nem devem se manifestar publicamente sobre as consequências políticas das investigações nas quais eles atuam, sob pena de colocar essas investigações sob suspeição. Isso deveria ser uma obviedade, aliás. Se Carlos Fernando, Deltan Dallagnol e outros procuradores têm ambições político-eleitorais, não cabe a eles expressá-las na condição de investigadores da Lava Jato. Cabe a cada um deles, isto sim, abrir mão dessa função de investigador e procurar um partido político. PSOL, Rede, Podemos, PSB, PCdoB e outros que formam o destino natural desse procuradores com vocação político-eleitoral, seguramente estarão e estão de braços abertos para acolhê-los.
Com a colaboração de Débora Portugal. #CriticaNacional #TrueNews
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Esses procuradores: deltan e carlos fernando, igualmente ao janot pensam ser os Deuses na terra, quando não passam de ditadores tentando fazer da população sua massa de manobra. Deveriam trabalhar e se manifestar nos autos e não em busca permanente de holofotes. Ao invés de trabalharem, investigarem os verdadeiros ladrões da Pátria e dos cofres públicos que abriram o BNDS aos tiranetes e deixaram os brasileiros à míngua com falta de tudo, lançaram livros, palestraram, tuitaram muito e enquanto isso lula e dilma estão livres rindo da desgraça que causaram aos brasileiros.
Explicando melhor meu comentário: respeito o MPF como instituição indispensável a nossa democracia. As pessoas são falhas e passageiras, mas as instituições da República são e devem continuar duradouras, para o bem da sociedade brasileira.
Por que será que chamam alguns procuradores da República lotados na PGR de Brasília (a cúpula do órgão), como os célebres E. Aragão, Ela Wiecko, o próprio R. Janot, dentre outros, de “tuiuiús” ?
Em tempo, respeito muito todo o MPF.
Só pra lembrar o nível de aparelhamento ideológico de esquerda que o MPF tem, a vice de Janot, Ela Wiecko Volkmer de Castilho, foi pega no flagra em Portugal apoiando um protesto contra o “golpe” de Dilma, e esta mesma procuradora processou Bolsonaro por “incitação a estupro” no ano passado…não se pode confiar 100% no que esse pessoal do MPF diz…
Li o conteúdo da manifestação do Procurador Carlos Fernando.
Não vi ali, assim entendo, qualquer colocação que pudesse ou que possa comprometer a Operação.
Pediu apoio à população, de forma tranquila, e discorreu sobre as consequências maléficas da corrupção.
Entendi perfeitamente a tua colocação, prezado Eneas. E concordo.
Não pode haver ativismo, como tem acontecido em outras estâncias, mais especificamente no STF.
Repito. Não enxerguei ativismo.
Não consigo imaginar o procurador da República Deltan Dallagnol filiado a um partido político de extrema esquerda (tipo Psol, PC do B, ou junto de uma Marina S.), se candidatando a um cargo eletivo, distribuindo “santinhos” e pedindo o meu voto, como eleitor, nas ruas e na tevê, na hora da propaganda politica-eleitoral.
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