por angelica ca e paulo eneas
O governo do Burundi declarou persona non grata quatro especialistas da Organização Mundial da Saúde (OMS), incluindo seu representante no país, e ordenou que eles deixem o território de Burundi antes de 15 de maio.
A confirmação veio nesta nesta quinta-feira (14/05), quando o o Burundi afirmou que uma carta do Ministério das Relações Exteriores foi enviada ao chefe da OMS naquele país. A carta ordena que Kazadi Mulombo, Tarzy Daniel, Ruhana Mirindi e Jean Pierre, todos eles representantes da organização sino-globalista da saúde, saiam do Burundi.
O ministério informa em seu comunicado que “as pessoas cujos nomes estão listados abaixo são declaradas persona non grata e que, portanto, devem deixar o território do Burundi antes de 15 de maio de 2020”, diz o texto da carta endereçada ao escritório africano da OMS.
A decisão ocorre no meio da campanha eleitoral para as eleições presidenciais de 20 de maio, quando os burundianos terão que escolher o sucessor de Pierre Nkurunziza. A Organização Mundial da Saúde havia repetidamente levantado preocupações com as eleições no país, alegando que manter a votação em meio a pandemia não seria prudente.
A atitude da OMS foi uma clara e inaceitável ingerência em assuntos políticos internos do Burundi, o que motivos a expulsão de seus representantes. O país registra até o momento oficialmente apenas 27 casos positivos da Covid-19, entre eles um óbito. O Burundi decidiu fechar suas fronteiras, mas não adotou qualquer medida de confinamento, ao contrário da maioria dos outros países da região. Com informações de Reuters e EuropaPress.