por angelica ca
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, negou na última sexta-feira (14/08) pedido feito por parlamentes apoiadores do Presidente Bolsonaro para afastar o presidente, senador Angelo Coronel, e a relatora deputada Lídice da Mata, da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito do Congresso Nacional, denominada CPI das Fake News, que investiga suposta disseminação de conteúdo falso na internet.
O pedido de afastamento foi impetrado em maio pelos deputados Bia Kicis, Carla Zambelli, Alê Silva, General Girão, Luiz Ovando, Aline Sleutjes e Carlos Jordy, todos do PSL. Os parlamentares alegaram a suspeição dos dois membros da comissão por terem participado de programas jornalísticos nos quais teriam demonstrado imparcialidade.
A decisão do ministro foi tomada na última sexta-feira, porém tornou-se pública somente nesta segunda-feira (17/08). Na decisão, Gilmar Mendes disse ser contra qualquer tentativa de atrapalhar a investigação. Gilmar Mendes disse ainda que as investigações da CPI das Fakes News são “da mais alta relevância para a preservação” da ordem constitucional, e que embaraçar essa investigação não é direito liquido e certo de ninguém.
Ainda no entender do ministro, o trabalho da comissão é importante para desvendar o que ele classificou como a “atuação de verdadeiras quadrilhas organizadas que segundo ele atuam como milicias digitais, que manipulam o debate público, violam a ordem democrática e impulsionam estratégias de desinformação”. Com informações de Extra Globo, Último Segundo e Revista Veja.
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