Durante participação em programa da Rádio Jovem Pan na semana passada, o empresário e pré-candidato do MBL à presidência da república Flávio Rocha afirmou ser contra o estatuto do desarmamento. Afirmou também que o MST é “inútil” e uma afronta ao agronegócio. Nós concordamos com a fala de Flávio Rocha, exceto no que diz respeito ao MST quando o empresário refere-se a essa milícia em termos de “inútil”. Pois entendemos que o MST deve ser descrito por aquilo que ele é de fato: uma organização criminosa e comunista, cujas ações deveriam ser enquadradas como crime de terrorismo.
Mas entendemos que o empresário, que agora apresenta-se como liberal, deveria dizer a seu público porque ele perdeu a oportunidade de dizer o que afirma hoje quando desfrutava de trânsito livre junto ao governo petista. Um livre trânsito que expressava-se, entre outros, em jantares e fotos ao lado da então presidente petista, ao mesmo tempo em que suas empresas eram beneficiadas com empréstimos generosos do BNDES a juros de 3% enquanto na ponta do varejo suas lojas vendiam a prazo com juros a 17%.
Lembremos ao empresário que mesmo governo petista que ele defendeu e com quem tão bem relacionou-se foi o responsável, assim como os governos tucanos, pelo desarmamento da população e pela criação dos meios legais para o financiamento público do MST. O senhor Flávio Rocha poderia aproveitar também para explicar em um de seus vídeos produzidos pelo MBL porque, coincidentemente, ele passou a considerar o BNDES pouco competitivo justamente quando os petistas foram apeados da presidência. #CriticaNacional #TrueNews #RealNews