por angelica ca e paulo eneas
Um projeto de lei destinado a abolir o assassinato de bebês no ventre materno foi aprovado pelo Comitê de Saúde Pública e Trabalho do Senado Estadual de Arkansas, Estados Unidos, nesta quarta-feira (10/02). O projeto classifica o assassinato de bebês no ventre materno como sendo um crime contra a humanidade.
De acordo com o projeto aprovado na comissão do senado estadual, denominado Arkansas Unborn Child Protection Act to Abolish Abortion in Arkansas, nenhuma pessoa está autorizada a realizar um aborto sob nenhuma circunstância, a menos que seja para salvar a vida ou preservar a saúde da criança, remover um feto morto causado por aborto espontâneo ou remover uma gravidez ectópica, que ocorre quando o óvulo fertilizado aloja-se fora do útero.
O projeto de lei também afirma que qualquer pessoa que realizar um aborto ou tentar fazê-lo fora das exceções estabelecidas na lei pode ser multada em até cem mil dólares e ficar sujeita a uma penas de até dez anos de prisão.
Em uma entrevista coletiva, o senador republicano que apresentou o projeto de lei, Jason Rapert, chamou o Arkansas de o estado mais pró-vida do país. O senador lembrou que o Arkansas é líder na proteção de crianças em gestação, e que os membros do senado estadual deveriam unir-se para adotar uma posição firme contra o assassinato de bebês no ventre materno, um crime contra a humanidade.
“Com este projeto de lei, se alguém sentir que não pode cuidar do bebê, ou talvez não queira o bebê, não terá que abortar. Teremos prazer em cuidar do bebê em nosso estado”, afirmou Jason Rapert.
O senador estadual afirmou também que é chegado o momento de a Suprema Corte de Justiça dos Estados Unidos reparar e corrigir graves injustiças no crime contra a humanidade que está sendo perpetuado por conta da decisão tomada pela justiça no caso Roe versus Wade.
Esta decisão, própria do ativismo judicial, tomada pela Suprema Corte nos anos setenta, na prática legalizou o assassinato de bebês no ventre materno nos Estados Unidos. O projeto agora segue para o plenário do Senado, para posteriormente ser analisado pela Câmara dos Deputados. Informações de Life News e NewsBreak.