O ministro comunista desarmamentista do Ministério da Segurança Pública, Raul Jungmann, demitiu agora a tarde o diretor geral da Polícia Federal, Fernando Segovia. A decisão está sendo aplaudida por praticamente toda a grande imprensa, sob a alegação questionável de que Segovia estaria interferindo na Lava Jato e blindando o presidente Michel Temer.
As alegações de interferência na Lava Jato não condizem com a realidade do andamento das investigações ao longo dos meses em que Segovia esteve à frente da Polícia Federal. Durante esse período, o ex-diretor teve contra si toda a classe política alvo das investigações, além da chefe do Ministério Público Federal, Raquel Dodge, bem como toda a grande imprensa que agora celebra sua saída.
Quando Fernando Segóvia foi nomeado para a direção da Polícia Federal, o analista político e também policial federal Carlos Henrique Arouck publicou um artigo no Crítica Nacional avaliando de maneira positiva a escolha do agora ex-diretor. O artigo pode ser lido nesse link aqui. Cumpre lembrar também que existe questionamento da legalidade da transferência da Polícia Federal do Ministério da Justiça para o novo ministério recém-criado por meio de medida provisória, e que pode ser chamado de ministério da propaganda do governo.
As atitudes da grande imprensa diante do novo cenário político, que incluem os elogios à criação do Ministério da Segurança Pública e o aplauso à saída de Segovia por meio de argumentos no mínimo questionáveis, servem de guia para avaliar o quanto essas medidas interessam não ao país, mas ao establishment político que vem se contorcendo para a todo custo procurar manter-se no poder. #CriticaNacional #TrueNews #RealNews