por paulo eneas
O fundador e principal executivo de uma das principais empresas de fachada do regime de ditadura comunista chinês, a Huawei, anunciou nesta segunda-feira (17/06) uma redução na receita da empresa de cerca de US$ 30 bilhões para este ano. Segundo o executivo, Ren Zhengfei, para o ano que vem a previsão de queda de receita é ainda maior, e está estimada em US$ 100 bilhões. Ainda de acordo com Ren Zhengfei, as vendas no exterior de smartphones produzidos pela Huawei caíram 40%.
A Huawei é acusada de usar seus equipamentos para fins de espionagem contra empresas, indivíduos e governos do exterior. Recentemente, diretores da empresa foram presos no Canadá, e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, colocou a Huawei em uma lista negra proibindo empresas norte-americanas de usar equipamentos de telecomunicações chineses por representarem uma ameaça à segurança nacional dos Estados Unidos.
A despeito desse enorme conjunto de evidências, setores do governo brasileiro ainda defendem a realização de negócios com a empresa de tecnologia do Partido Comunista Chinês, ignorando por completo as questões de natureza estratégica e de defesa da soberania nacional que estão envolvidas. Exemplo vem do próprio vice-presidente, Hamilton Mourão, que em recente viagem à China fez comentários positivos em relação à Huawei.
No início do ano, um grupo de parlamentares, quase todos do PSL, esteve na China à convite da empresa para conhecer seu sistema de monitoramento facial, que na verdade consiste em um sofisticado sistema de espionagem e controle social sobre a população. Um mecanismo de controle que faria Joseph Stalin brilhar os olhos. A repercussão desta viagem foi descrita pelo Crítica Nacional no artigo Parlamentares do PSL na China: Tudo O Que Você Precisa Saber Sobre Geopolítica, publicado em janeiro.
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Com a colaboração de Angelica Ca, pela redação. #CriticaNacional #TrueNews #RealNews