por clau de luca e paulo eneas
Batizada de Operação Carbonara Chimica, a 63a Fase da Operação Lava Jato foi deflagrada hoje (22/08) pela Polícia Federal e visa esclarecer suspeitas de pagamentos periódicos e indevidos a dois ex-Ministros de Estado a era petista: Guido Mantega e Antonio Palocci. Ambos são suspeitos de receber esses pagamentos por parte da Odebrecht e Braskem.
A deflagração da operação desmente a narrativa mentirosa que vem sendo plantada pela grande imprensa de que a Lava Jato estaria sendo paralisada por interferência direta do poder executivo.
Segundo as investigações, os valores eram contabilizados em uma planilha especial chamada Programa Especial Italiano, e há indícios de que parte dos valores teriam sido entregues a um casal de publicitários para que não se descobrisse a origem do dinheiro.
Cerca de quarenta policiais federais cumpriram dois mandados de prisão temporária e onze mandados de busca e apreensão em São Paulo e na Bahia. Por ordem judicial, foram bloqueados R$ 555 milhões em ativos financeiros dos investigados.
A Polícia Federal encontrou na residência do ex-vice-presidente jurídico da empresa, Maurício Ferro, quatro chaves de criptografia que podem dar acesso à pasta de propinas da Odebrecht. Esta pasta era conhecida como Planilha de Operações Estruturadas, e ainda estava inacessível para o Ministério Público. Entre os alvos desta operação estão:
Maurício Ferro, que teve prisão temporária decretada por 5 dias pelo juiz Luiz Antonio Bonat da 13a Vara Criminal de Curitiba, e foi o único que não fez acordo de delação premiada. Anteriormente, 77 executivos já haviam revelado uma rotina de pagamentos de propinas a políticos e agentes públicos.
Nilton Serson, advogado contratado da Braskem, alvo de prisão, busca e apreensão. Não prestou serviços à empresa mas recebeu valores altos.
Bernardo Gradin, ex-presidente da Braskem. Alvo de buscas, denunciado pelo Ministério Público Federal por corrupção ativa e lavagem de dinheiro, era um dos que organizava o esquema de pagamento de propina aos ex-ministros.
A Operação Carbonara Chimica investiga crimes de corrupção e lavagem de dinheiro relacionados à venda das Medidas Provisórias 470 e 472 em 2009 no Governo Lula, medidas essas que concediam pagamento de débitos fiscais do IPI utilizando o prejuízo fiscal de exercícios anteriores.
Segundo as investigações, foram repassados pelo menos R$ 118 milhões aos ex-ministros petistas Antonio Palocci e Guido Mantega. #CriticaNacional #TrueNews #RealNews
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