por camila abdo
O governo dos Estados Unidos anunciou na semana passada a prisão de 113 abusadores e exploradores sexuais de menores, que atuavam como distribuidores e produtores de pornografia infantil na Argentina, Paraguai e Panamá. A operação foi realizada em colaboração com as autoridades brasileiras.
Segundo Robert Fuentes, adido do Immigration and Customs Enforcement Service norte-americano no Brasil e Bolívia, a operação realizada em conjunto com o Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos não apenas prendeu os criminosos, como possibilitou o resgate de crianças inocentes.
As prisões ocorreram entre os dias 2 e 6 de novembro na sétima fase da chamada Operação Infância Protegida, iniciada em março de 2015 pela divisão de investigações do Immigration and Customs Enforcement Service no Brasil com o objetivo de aumentar a eficácia da ação das polícias nas investigações sobre a exploração de crianças.
Segundo o jornal Epoch Times, as autoridades realizaram treze buscas nos estados americanos da Pensilvânia, Carolina do Norte, Tennessee, Califórnia, Colorado e Flórida, e efetuaram nove detenções por crimes relacionados com a exploração de menores.
“Essas ações foram executadas simultaneamente com operações policiais realizadas por autoridades brasileiras e parceiros internacionais da polícia na Argentina, Paraguai e Panamá”, informou o comunicado do Immigration and Customs Enforcement Service.
Também foram realizadas 137 buscas no Brasil e sete prisões na Argentina além de 37 buscas. No Paraguai, foram duas prisões e duas buscas que resultaram que resultaram em duas prisões. Por fim, foram executados sete mandados de busca que resultou em cinco prisões no Panamá.
Ainda segundo a reportagem da Epoch Times, um dos criminosos presos nos Estados Unidos, na cidade de Raleigh no Estado da Carolina do Norte, utilizava aplicativo de troca e mensagens Kik para fazer a distribuição de pornografia infantil. Informações de Epoch Times.