por paulo eneas
O Presidente Bolsonaro expressou neste domingo (29/11) preocupação com a possibilidade de novos fechamentos a serem impostos por prefeitos e governadores após o segundo turno das eleições. O temor é fundamentado, pois a narrativa de uma suposta segunda onda do vírus chinês, surgida convenientemente após as eleições norte-americanas, veio justamente como justificativa para novas medidas autoritárias de restrições às atividades econômicas.
É sabido não haver base científica alguma para justificar as medidas de fechamento. E a evidência disso é que países que adotaram medidas extremas de fechamento, como a Argentina, apresentam um número de óbitos não muito distinto daquele de países que adotaram medidas mais racionais. Portanto, assim como as máscaras, os lockdowns não têm a ver com profilaxia para a covid, mas sim com demonstrações de poder e de controle social.
No caso do Estado de São Paulo, passado o segundo turno das eleições, é bastante provável que o proto-ditador tucano João Doria venha a impor novas medidas restritivas ainda este ano, transformando novamente a vida dos brasileiros de São Paulo em um inferno. Um inferno que servirá de instrumento de pressão e barganha para o tucano impor a vacinação chinesa à toda a população.
A narrativa a ser adotada por João Doria será simples: ou se faz a suposta imunização em massa com a vacina chinesa a ser paga pelo Governo Federal, ou então as medidas de fechamento e de restrições irão prosseguir. Ou seja, João Doria irá criar uma situação em que ele irá chantagear tanto a população paulista quanto o próprio governo central.
O tucano não está preocupado com a opinião pública de determinados segmentos mais esclarecidos, pois sabe que pode contar com o endosso da grande imprensa para suas medidas autoritárias, e com o próprio temor ainda presente em parte da população. Temor este induzido pela própria grande imprensa que está a seu serviço.
A aposta de João Doria no longo prazo é de obter ganho político contra o Presidente Bolsonaro com suas (dele, Doria) medidas autoritárias em relação a pandemia. Um ganho político que irá advir da própria natureza autoritária destas medidas, que serão percebidas não como demonstrações de poder, mas como “firmeza” no trato da pandemia, por meio de uma narrativa conveniente a ser preparada pela grande imprensa.
Portanto, comerciantes e donos de estabelecimentos comerciais distintos precisam ter em mente o risco real de fechamento das atividade econômicas no Estado de São Paulo ainda este ano, próximo do período de Natal, com impactos devastadores para a economia.
João Doria não está preocupado com os efeitos das medidas restritivas na economia e no emprego, como não esteve ao longo desse ano. Sua única preocupação é travar uma guerra sem fim contra o Presidente Bolsonaro, não importa o quanto esta guerra venha a custar em termos de prejuízos econômicos ou mesmo em perda de vidas para os brasileiros de São Paulo.