por paulo eneas
O Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União entrou com medida cautelar esta semana naquela corte pedindo a suspensão da mudança no comando da Petrobras determinada esta semana pelo Presidente Bolsonaro.
O subprocurador Lucas Furtado alega supostas motivações políticas e eleitorais tanto na mudança na direção da empresa quanto na decisão do presidente de cortar impostos federais sobre gas de cozinha e diesel.
As alegações do procurador são esdrúxulas, carecem de juridicidade e refletem apenas a motivação política de amplo segmento do estamento burocrático estatal, o que inclui o Ministério Público, de militar politicamente para colocar em xeque a autoridade do Chefe de Estado.
Parece ser desejo desse segmento transformar a mudança na direção da Petrobras em um novo episódio semelhante ao caso Ramagem na Polícia Federal, que constituiu-se em um dos momentos mais tensos dentre as tentativas recorrentes que têm havido de solapar a autoridade e as prerrogativas do Chefe de Estado.